Foi necessária uma viagem do ex-presidente Alexandre Kalil até a Ucrânia, em março de 2011, para tirar Guilherme do Dínamo de Kiev e levá-lo para o Atlético. Mas bastou uma reunião na Sede de Lourdes entre o jogador e atual mandatário alvinegro, Daniel Nepomuceno, para que o vínculo de cinco temporadas se encerrasse. O atleta está com malas pronta para o futebol turco, onde tem proposta para defender o Antalyaspor, time do craque camaronês Samuel Eto’o.

“Ao longo do tempo, pude mostrar, com muita dedicação e trabalho, que poderia escrever meu nome na história do Atlético e, graças a Deus, faço parte de uma era que vai ficar pra sempre marcada na memória da massa”, declarou o camisa 17 em carta de despedida divulgada por meio da assessoria pessoal.

Após ter investido R$ 14 milhões, o Galo agora perde o meia-atacante sem ganhar nada em troca, apesar de possuir 60% dos direitos econômicos do atleta. Por outro lado, teve perdoadas algumas pendências financeiras com o jogador, além de ter se livrado do alto salário pago a ele.

Quando assinou a renovação de contrato, em 24 março, véspera do aniversário de 107 anos do clube, Guilherme teve os vencimentos elevados. Como o vínculo iria até dezembro, especula-se que o Atlético economizará cerca de R$ 1,2 milhão na folha, além de percentual sobre o décimo terceiro, uma vez que parte dos salários corresponde aos direitos de imagem.

“Saio com a certeza de dever cumprido, de cabeça erguida, pensando em uma nova etapa da minha vida, sem nunca me esquecer e deixar de ser grato pelo que vivi aqui. Obrigado Massa, obrigado Atlético, por acreditar em mim e permitir que eu fizesse parte dessa história! Deixo o meu coração e a minha torcida para que, em dezembro, a massa atleticana comemore o bicampeonato brasileiro. Alguém duvida? Eu Acredito”, despediu-se o meia-atacante.

Guilherme já havia pedido a rescisão contratual com o Galo em outra oportunidade, mas a negociação com o Cruz Azul (México) não se concretizou.

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