O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, revelou que uma reunião com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional foi feita na última semana para tentar selar o imbróglio envolvendo a venda do meia-atacante Bernard. Os 25 milhões de euros foram bloqueados para o pagamento de dívidas, fato que irritou o dirigente alvinegro. Ele espera, agora, que a conversa possa resultar em uma proposta para que os débitos possam ser pagos e o dinheiro liberado “Queria esclarecer para todo mundo, que essa é uma situação de todos os clubes que venderam para o exterior. O governo federal tomou a iniciativa de bloquear dinheiro de jogadores que foram vendidos. Atlético, Corinthians, Botafogo... Tivemos reunidos e fomos muito bem recebidos pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, em Brasília. Conversamos com a Doutora Adriana, que é chefe. E dissemos que estamos dispostos a fazer uma negociação, como todos os clubes”, disse Kalil à Rádio Itatiaia. Kalil informou que quer clareza na negociação e a possibilidade da inclusão de bens como garantia para a sequência do negócio. Ele contou que diversos títulos e um montante de R$ 45 milhões foram quitados em dívidas trabalhistas durante seu mandato e espera que a postura favoreça a negociação com o fisco. “O que se procura é um reparcelamento sério, feito por gente séria, que possa ser cumprido por gente leal, com garantias. É uma negociação para dar bens como garantia, para a gente receber o dinheiro do Bernard”, completou.