Livro ‘Sempre acreditamos’ conta saga mágica do Galo

Hoje em Dia
03/08/2015 às 07:23.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:11
 (Flávio Tavares)

(Flávio Tavares)

A liderança do Atlético no Brasileirão faz parte de uma história que começou de forma melancólica, na derrota por 6 a 1 para o rival Cruzeiro, em 2011. Mas que ganhou contornos mágicos e eletrizantes nos três anos seguintes, período refletido de forma lúdica e apaixonada nas páginas de “Sempre acreditamos: os três anos que mudaram a história do Atlético”.

Reunião de 80 crônicas publicadas semanalmente no caderno de Esportes do Hoje em Dia, a publicação de Paulo Henrique Silva é a primeira a abordar as conquistas da Copa Libertadores, da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil num mesmo exemplar.

Previsto para chegar às livrarias na segunda quinzena de agosto pela editora Letramento e com licenciamento oficial do clube alvinegro, o livro oferece um novo e emocionante olhar para a fase de ouro do Galo, diferente do padrão das reportagens factuais pós-jogo. “A crônica permite um estilo mais pessoal e envolvente”, avalia Paulo Henrique, que é também crítico de cinema.

Ele compara o futebol à narrativa de um filme, em que as tristezas se alternam com as alegrias, “não muito diferente do que acontece na vida”.

Emoções

Tal oscilação está presente, por exemplo, quando o time atleticano teve ameaçada a passagem para a semifinal da Copa Libertadores, com a marcação de um pênalti nos minutos finais da partida contra o Tijuana.

Naquele momento, Paulo Henrique estava num hotel ecológico em Carrancas, no interior de Minas, num passeio familiar marcado com antecedência. Sem um aparelho de TV no quarto, ele não viu outra solução a não ser acompanhar o jogo pela internet, enquanto outros hóspedes atleticanos buscavam algum sinal de rádio.

“A transmissão estava atrasada cerca de dez segundos do tempo real. No instante em que o jogador do Tijuana foi derrubado na área, liguei para o meu pai e pedi para ele narrar a cobrança do pênalti. Ouvi a milagrosa defesa do Victor em uma narração emocionada do meu pai”, recorda Paulo Henrique.

O cronista acompanhou in loco as três decisões, todas no Mineirão, passando para seus textos a emoção de um torcedor eufórico, que sempre acreditou em dias melhores, mesmo após tantos momentos de sofrimento.

“Para o atleticano, o futebol não é apenas uma diversão de quarta-feira à noite. O que acontece dentro das quatro linhas é o que nos faz continuar acreditando”.

(*) Colaborou Mateus Marotta

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