Mais valorizada, Recopa vira objeto de desejo

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
15/07/2014 às 09:28.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:23
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Ela já foi disputada no Japão e nos Estados Unidos. Por campeões da Libertadores, Conmebol, Supercopa Libertadores e Sul-Americana. Ficou um tempo extinta e retornou no começo da década passada. A Recopa resume bem a dominação brasileira e argentina no futebol do continente. Atlético e Lanús, amanhã, fazem o primeiro jogo de um troféu que está em sua fase mais organizada.   Desde 2003, após ficar quatro temporadas esquecida, a Recopa passou a ser disputada de forma racional. De um lado, o campeão da Libertadores do ano anterior. Do outro, o time que venceu a Copa Sul-Americana. Um jogo em cada território e o tira-teima de quem “manda” na América do Sul, um ano depois. É a chance de mais uma taça internacional, mesmo que ela não tenha o mesmo peso dos títulos que dão direito a disputá-la.   No começo, quem disputava a Recopa com o vencedor da Libertadores era o campeão da Supercopa Libertadores (torneio que reunia todos os campeões da taça mais cobiçada do continente). A primeira edição foi vencida pelo Nacional, do Uruguai, que marcou também a única presença do país.    Depois, virou um troféu “caça-níquel”. A Conmebol foi atrás de outros centros para disputar um único jogo. Estados Unidos e Japão sediaram, juntos, oito Recopas Sul-Americanas. Em 1993, na primeira final entre brasileiros, São Paulo e Cruzeiro fizeram dois jogos. A partida de ida, no Morumbi, ficou 0 a 0 e foi válida também pelo Campeonato Brasileiro. Na volta, no Mineirão, outro 0 a 0 e os paulistas venceram nos pênaltis.   O Brasil domina a lista de campeões, com oito títulos. São Paulo e Internacional são bicampeões. Mas o Boca Juniors é o maior vitorioso do torneio, com quatro conquistas.     Vingança   O Galo, vencedor da Libertadores em 2013, tem motivos de sobra para tentar derrotar o Lanús. Dentre os fatores motivacionais, uma vingança pela pancadaria de 1997, no primeiro confronto da final da Conmebol, na Argentina. E o time está em dívida com a torcida, desde o fracasso no Mundial de Clubes, em Marrocos. Também é hora de Levir Culpi mostrar as alterações testadas na intertemporada. “Quero ver um futebol rápido, de toque, com criatividade e finalização, não na base de cruzamentos. Penso que podemos fazer um time assim”, disse o técnico, que treina a equipe em Ezeiza, na Argentina. Já os Granates querem vencer para esquecer a eliminação na Libertadores deste ano, para o Bolívar.

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