Maratona de jogos para o Atlético em apenas três meses

Felipe Torres - Do Hoje em Dia
07/01/2013 às 07:45.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:21
 (Carlos Roberto/Hoje em Dia)

(Carlos Roberto/Hoje em Dia)

O presidente Alexandre Kalil não esconde que o sucesso do Atlético na temporada 2013 depende da formação de duas fortes equipes. Afinal, o Galo enfrentará uma série de confrontos neste início de primeiro semestre ao disputar, simultaneamente, o Campeonato Mineiro e a Copa Libertadores.

Como não poderia ser diferente, a competição sul-americana será prioridade total, mas eventuais resultados ruins no Estadual também podem pesar nos ombros do grupo. Por isso, sacramentado o vice-campeonato brasileiro, a diretoria alvinegra foi às compras para qualificar seu banco e formar uma equipe “B”. O técnico Cuca já tem quase todo o time titular desenhado e, assim, tornou-se essencial investir em peças de reposição.

Victor, Ronaldinho Gaúcho, Bernard e companhia devem reencontrar a massa na arrancada oficial da temporada, no superclássico contra o Cruzeiro, do dia 3 de fevereiro, na reabertura do Mineirão. As estrelas tendem a voltar a campo apenas na estreia da chave 3 da Libertadores, dez dias depois, frente a São Paulo ou Bolívar (Bolívia), no Independência.

Portanto, nesse intervalo, os recém-contratados ganharão a chance de mostrar serviço no Mineiro. É muito provável que o atacante Alecsandro, os volantes Rosinei e Gilberto Silva sejam aproveitados diante da Tombense, em Ipatinga.

O revezamento se intensificará no mês de março, quando o Galo encara uma maratona de sete compromissos, com poucos tempo para um descanso e recuperação de atletas. Entre os dias 3 e 13, o time recebe Guarani e The Strongest. Logo depois, arruma as malas para duas viagens distantes.

Os atleticanos vão a Teófilo Otoni medir forças com o América. O deslocamento ao município será de quase 500 quilômetros. Setenta e duas horas depois, o Galo embarca rumo a altitude de La Paz, na Bolívia, onde visita o The Strongest, pela quarta rodada da Libertadores. E o ritmo não cai em abril.

“Estamos qualificando o nosso grupo, nós não podemos mexer muito no grupo, que fez 72 pontos no Campeonato Brasileiro. Temos que lembrar que de uma competição, passamos para quatro em 2013”, lembra Alexandre Kalil.

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