O Atlético lotou o Independência novamente, na vitória contra o Colo-Colo, na última quarta-feira (17), pela Libertadores. Entretanto, o público de 21 mil pagantes seria maior caso o jogo fosse disputado no Mineirão. Para responder os questionamentos da torcida, o presidente do Galo, Daniel Nepomuceno explicou porque o Horto foi palco dos dois primeiros duelos do clube na condição de mandante. Para o mandatário, o Independência oferece vantagens inexistentes no Mineirão.
"Fui questionado sobre a questão 'Independência ou Mineirão'. É uma pressão grande, respeitando o torcedor, que tem dificuldade na compra. Mudamos o sistema, queria esclarecer pontos. Tracei um objetivo que é sobre as finanças do clube e que o Atlético jogaria seis ou mais partidas no Mineirão. Por mais que tenha insistência, o estádio do Atlético é o Independêcia. Somos sócios, onde conseguimos erguer o clube e transformar em um estádio onde os adversários temem. Estamos trabalhando há mais de um ano a ampliação do Independência, tentar arrumar investidores para o novo estádio", disse Nepomuceno.
O presidente atleticano, entretanto, não fecha as portas para o Mineirão. Se o Atlético vencer o Independiente del Valle no Equador e garantir a liderança do grupo 5, há chances de encarar o Melgar, na última rodada, no Gigante da Pampulha.
"Criamos uma identidade com um estádio que é temido. Espero que consiga jogar contra o Melgar no Mineirão. Mas se for valer a parte técnica, jogaremos no Independência. A ideal inicial é de jogos com garantia de público serem no Mineirão. Mas tem o fato técnico que conta muito. Melhoramos a relação com o Mineirão desde o ano passado. Mas a prioridade é sempre o Independência. Quando for um jogo que eu entender que o valor financeiro for infinitamente maior, vamos jogar no Mineirão. O custo do borderô no Mineirão é maior do que no Independência. O sócio torcedor está crescendo e o importante é isso", completou.