Desde agosto de 2013, dias após a conquista da Copa Libertadores, a torcida do Atlético teve que aprender a dizer adeus aos protagonistas do inédito troféu. Aos poucos, saíram Bernard, Ronaldinho, Diego Tardelli, Réver e outros com menos holofotes. Daqui a pouco, a Massa terá novamente que dizer "tchau e boa sorte" para uma figura central do renascimento alvinegro de 2012 para cá.   Pierre ainda não acertou com o Fluminense e, mesmo não querendo ir embora, tentará que achar novamente seu espaço com outras cores no corpo.   O jogador, inclusive, fez questão de esclarecer: ainda não é um ex-atleticano. Contudo, sabe que as demandas do futebol impedem que os atletas tenham 100% de controle sob os próprios destinos. Nas redes sociais, porém, a torcida já começou o processo de homenagem ao maior líder invisível. Quase nunca teve a braçadeira, mas foi seu espírito de luta que ajudou o Galo em batalhas indigestas, contra Tijuana, Newell's, Olimpia e, principalmente, na fuga do rebaixamento do Brasileirão 2011.   "Eu só tenho a agradecer o carinho da torcida e a recíproca é verdadeira. O Atlético é a minha casa, gosto do Atlético e em momento nenhum passou pela minha cabeça deixar o Atlético. Mas muita das vezes, a situação que vivo no Atlético hoje pode me falar em um futuro próximo a trilhar outro caminho", disse o atleta, ao Hoje em Dia.   O jogador já não treina normalmente na Cidade do Galo por conta do negócio entre mineiros e cariocas. Ele ainda não se despediu totalmente da equipe na qual ganhou cinco títulos em três temporadas completas. Mas a saída é iminente. Faltam detalhes para o "pitbull" ir embora.   "Ainda não há clima de despedida. É complicado eu falar porque o negócio, por qualquer questão, pode não ir para frente. Mas o Maluf ficou de me dar o feedback ainda esta semana. Até porque eu não posso ficar neste vai-não vai. Preciso de uma definição para trabalhar de cabeça tranquila. Eu preciso, como se diz, de uma definição rápida para ter o foco aqui", completou.

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