Reforços pontuais garantem a liderança do Atlético

Gláucio Castro - Hoje em Dia
11/07/2012 às 07:24.
Atualizado em 21/11/2021 às 23:28
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

É errando que se aprende. O ditado popular pode ser muito bem aplicado ao momento atual vivido pelo Atlético e a diretoria do clube. Depois de insistir na contratação de vários jogadores em 2009, 2010 e 2011, quando 72 atletas foram anunciados e o time passou a maior parte do tempo lutando contra o rebaixamento, o presidente Alexandre Kalil mudou a postura em 2012, em relação aos três primeiros anos de sua gestão: trouxe apenas reforços pontuais. Parece que a fórmula deu certo. Dos nove atletas que vieram, sete são titulares da equipe que lidera o Campeonato Brasileiro.   O goleiro Victor foi o último a desembarcar na Cidade do Galo. Quatro dias depois de sua apresentação já estava em campo, na vitória diante da Portuguesa. Antes dele foram anunciados o zagueiro Rafael Marques, o lateral-esquerdo Júnior César, o volante Leandro Donizete, os meias Danilinho e Ronaldinho Gaúcho e o atacante Jô, todos com lugar cativo no time. Entre os reforços, Escudero e o atacante Juninho são os únicos que seguem no banco.   Na reapresentação do Atlético em janeiro, apenas o argentino, Danilinho e Leandro Donizete eram as caras novas. As poucas contratações, depois de mais uma temporada difícil, irritou alguns torcedores, acostumados com a postura dos anos anteriores. Mesmo assim, Kalil e o diretor de futebol, Eduardo Maluf, se mostravam irredutíveis.   Pouco a pouco, as carências foram identificadas e os nomes anunciados, até a bombástica chegada de Ronaldinho Gaúcho, no início de junho. Mais um zagueiro deve vir para compor o grupo.   A política atual em nada lembra a dos três primeiros anos de Kalil no comando do Galo, quando os jogadores chegavam e saíam na mesma velocidade. Em 2009, foram nada menos que 26 reforços. Alguns, como o atacante Júlio César, que veio do Atlético-PR, entrou em campo apenas três vezes e foi embora. Outros, como o volante Júnior Carioca e o argentino Mariano Trípodi, também não vingaram. Com a camisa nove, Diego Tardelli se transformou no maior reforço daquela temporada.   No ano seguinte, 23 jogadores vieram para o time mineiro. O goleiro Fábio Costa, afastado do Santos na época, se transformou no maior fiasco. Com salário estimado em R$ 200 mil, metade bancada pelo Atlético e o restante pelo clube santista, disputou 20 jogos e sofreu 28 gols. Carregados nos braços pelos torcedores, o zagueiro paraguaio Cáceres e o armador Diego Souza também não vingaram.   Em 2011, as apostas em Jobson e Marquinhos Cambalhota garantiram os “micos” do ano. O primeiro pediu para deixar o Galo com pouco mais de três meses, enquanto o artilheiro do futebol japonês marcou apenas um gol em cinco jogos.   Leia mais na edição digital dohttp://hj.digitalpages.com.br/acesse.

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