Se vencer o Corinthians, Atlético ficará perto de igualar recorde de vitórias seguidas

Henrique André - Hoje em Dia
14/07/2015 às 07:50.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:54
 (Bruno Cantini)

(Bruno Cantini)

“Pintando o sete”. Nenhuma outra expressão se encaixa tão bem no momento do Atlético Brasileirão. Se vencer o Corinthians, sábado, no Itaquerão, o clube igualará a série de 2012, quando venceu sete partidas consecutivas. Naquele ano, quando era treinado por Cuca e comandado em campo por Ronaldinho Gaúcho – agora no Fluminense –, o Galo foi vice nacional. O atual time do R10 levantou a taça.

Caso consiga os três pontos fora de casa, o Atlético, que tem em Rafael Carioca a principal peça até a 13ª rodada, ficará a uma vitória de igualar a maior sequência histórica do clube no Nacional. Em 1977 e 1986 foram oito vitórias consecutivas na competição.

Para o goleiro Victor, que participou da campanha do vice em 2012, e esteve em campo em todos os jogos deste ano, cada competição tem sua história. “Com a pontuação – 72 pontos – que somamos em 2012, outros times teriam sido campeões em outras situações”, comenta o camisa 1.

“Temos que ver onde erramos lá e pensar no que podemos fazer para que a história seja diferente dessa vez”, acrescenta Victor. Porém, para igualar-se ao feito de 2012, o Galo terá que lutar também contra o retrospecto como visitante, em duelos diante do Corinthians. Para se ter ideia, pelo Brasileiro Unificado, no período entre 1967 e2014, as duas equipes se enfrentaram 27 vezes. Foram 14 vitórias do Timão, seis do Galo e sete empates.

Uma das maiores armas do líder do Brasileirão para superar o Corinthians seja apostar na regularidade e na maturidade que adquiriu atuando dentro ou fora de casa nos últimos anos. Para chegar aos 32 pontos na tabela de classificação atuando no Itaquerão, o Galo precisará repetir as atuações que teve fora de casa contra Avaí, Flamengo, Internacional e Ponte Preta.
 

Que momento

Há sete jogos invicto, sendo seis com vitórias, o Atlético é o time com maior número de vitórias (nove) e o que mais marcou gols (28). Além disso, é também a equipe com o melhor saldo de gols (16) e com o melhor aproveitamento (74%).

“Não gosto de fazer muitas estatísticas, mas acredito nelas, pois existe uma lógica. O time que chegar com setenta e poucos pontos será o campeão”, comenta o técnico Levir Culpi. Ainda conforme o treinador, não adianta fazer projeções neste tipo de competição – pontos corridos. “Temos que pensar sempre no próximo jogo.”

Para o embate de sábado, às 21h, o treinador terá o retorno do lateral Marcos Rocha. Após uma lesão na panturrilha, que o afastou do time por dois meses, o titular da posição finalmente vai estrear no Brasileiro.

Por outro lado, o meia argentino Dátolo, que se recupera de uma lesão muscular, segue de fora. Realizando a chamada fase de transição, em que há alternância de trabalhos na academia e corridas no campo, o jogador poderá ser opção contra o Figueirense, no dia 25. De folga na segunda-feira, os jogadores se apresentam hoje à tarde na Cidade do Galo e iniciam a preparação para o confronto em São Paulo.

Jadson fora

Além do ótimo retrospecto dentro de casa contra o Galo, o Corinthians tem a favor o ótimo momento vivido na competição. Apesar de não contar com o meia Jadson, lesionado, o time comandado pelo técnico Tite também ostenta expressivos números até a 13ª rodada.

Invicto há cinco partidas, o Corinthians não leva gol há quatro e é o dono da defesa menos vazada do campeonato, com apenas oito gols sofridos até este momento.

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