O torcedor do Atlético se prepara para ligar a televisão com a esperança de assistir, neste sábado (4), a partir das 18h30, acontecimentos que lhes são incomuns. Primeiramente, o Galo vencer o Criciúma em Santa Catarina, algo que ocorreu apenas uma vez (em 1986) em um total de 11 confrontos. Segundo, ver o atacante Jô fazer um gol e quebrar um longo período de jejum.

Na última vez que o camisa 7 foi às redes, ele ainda podia comemorar o feito com o Ronaldinho Gaúcho, no célebre gesto “peito no peito”. No longínquo 10 de abril desde ano, ele deu a vitória ao Galo contra o Zamora, na última fase de grupos da Libertadores. Nesta seca de 20 jogos oficiais sem gols (seis meses) de Jô, o mundo perdeu muitas figuras ilustres (Ariano Suassuna e Robin Willians) e a Seleção Brasileira, com o atacante na reserva, foi humilhada pela Alemanha. Deu tempo até de o próprio Jô brigar e se reconciliar com a esposa em BH.

Confiança

Levir Culpi, que ainda não viu Jô balançar as redes sob seu comando, é quem mais torce pela recuperação do atacante.

Mandou chamá-lo para a viagem até Santa Catarina, na última quinta, depois de Jô ficar fora do duelo contra o Corinthians. Levir deu tempo para o corpo e a mente se recuperar. Agora, é mais uma chance de o artilheiro da Libertadores 2013 dar a volta por cima.

A ausência de gols na carreira do jogador é uma marca que o fez sair de vários times, como Manchester City, Everton e Galatasaray. A indisciplina o tirou do Internacional. Mas, no Atlético, o jogador conseguiu afastar os dois estigmas, algo que o levou até para uma Copa do Mundo.

Assim sendo, ele conhece o caminho das pedras para voltar à velha forma.

E com o Galo disputando um espaço mais confortável no G-4, o atacante pode ser uma arma até defensivamente, uma vez que o clube mineiro perdeu Leonardo Silva na zaga e jogará com dois “baixinhos” na retaguarda: Jemerson e Edcarlos.
 

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