(Frederico Ribeiro)
No Independência, os associados do programa "Galo na Veia", do Atlético, se acostumaram com a rotina de entrarem pela Rua Ismênia Tunes e ficarem no setor inferior. Contudo, para a final da Recopa, houve uma surpresa desagradável. Os sócios da modalidade que garante o ingresso ficaram do lado esquerdo das cabines de imprensa, um lugar que, segundo eles, é prejudicial para quem paga caro pela mensalidade. Na final da Libertadores, os torcedores "Galo na Veia" se acomodaram na antiga cadeira especial, bem em frente ao meio de campo do gramado. Mas o esquema não se repetiu e a revolta começou. "Eu paguei 2.700 reais à vista para fazer o "Galo na Veia", acompanho o Atlético para cima e para baixo. Aí vem o Kalil e me coloca no antigo chiqueirinho do América? Os sócios ficaram com um péssimo lugar. Do outro lado, que foi onde ficamos na final da Libertadores, estão torcedores comuns", afirmou o sócio Bruno Elias. Já o torcedor Mathias Raffaele se revoltou com a opção da diretoria. "O Alexandre Kalil fica chamando o torcedor de bobo e ele tem razão. Mas ele vai ver a resposta deste tratamento quando formos renovar o Galo na Veia, em outubro, muita gente vai deixar de renovar por conta disso". A JUSTIFICATIVA A assessoria de imprensa do Atlético informou que houve uma preferência da diretoria alvinegra em não destinar os sócios "Galo na Veia Black" na parte mais centralizada do Mineirão por questão de espaço. Segundo a assessoria, não justifica destinar um espaço que cabe 7 mil pessoas para 5.400 associados. O Galo também respondeu que o setor é o mesmo da final da Libertadores, só não é tão central.