“Lutem até o fim. Enquanto houver 1% de chance, eu sou 100% Galo”, diz uma faixa estendida na entrada do CT de Vespasiano. Na tarde de ontem, cerca de 30 integrantes da Galoucura estiveram na porta da Cidade do Galo para tentar motivar os jogadores para a “decisão” de quarta-feira (10), contra o Newell’s Old Boys, pelas semifinais da Copa Libertadores. Como a concentração do time começou no fim da noite de domingo, eles não conseguiram conversar com nenhum atleta.
Para a partida, a maior torcida organizada do clube também prepara algumas ações especiais. Um mosaico surpresa está sendo cuidadosamente preparado, além de uma enorme bandeira, que cobrirá toda a extensão da arquibancada onde fica a Galoucura. Já a bandeira gigante terá todos os escudos utilizados pelo Atlético, em seus 105 anos de história.
Último a aparecer
Apesar da ida à Cidade do Galo, os únicos contatos aconteceram com o técnico Cuca, o diretor de futebol Eduardo Maluf e o presidente Alexandre Kalil, quando chegavam ao CT. Último a aparecer, por volta das 16h30, Kalil passou algum tempo conversando com os torcedores, que queriam a presença de algum atleta no local.
“Viemos aqui para incentivar, para apoiar. Não viemos para manifestar ou tumultuar o ambiente. Queremos apenas falar com eles que a gente acredita neles”, explicou Bruno Augusto, integrante da bateria da Galoucura. “É melhor a gente vir aqui agora dar apoio, do que ter que vir na semana que vem para reclamar. Fomos para a Argentina e estamos aqui porque acreditamos neles”, completou.
Matheus Henrique, de 22 anos, conta que eles tiveram que se contentar com o recado transmitido ao treinador alvinegro. “Como a gente não conseguiu entrar, eu falei para o Cuca passar a nossa força para os atletas. Dizer que a gente acredita neles”, argumentou o torcedor.