Atlético, Cruzeiro e América têm 'quatro times' de jogadores lesionados em 2016

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
13/07/2016 às 20:54.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:17
 (Washignton Alves/Light Press/Cruzeiro)

(Washignton Alves/Light Press/Cruzeiro)

Torção no tornozelo, luxação no cotovelo, ruptura no tendão adutor da coxa e lesão no músculo reto femoral direito. A semana dos clubes mineiros no Campeonato Brasileiro começou com notícias ruins em campo e no Departamento Médico. Atlético, Cruzeiro e América perderam na última rodada e levarão novas baixas para a sequência da competição.

Diante do Flamengo, no último domingo (10), a cena do lateral-direito Marcos Rocha se apoiando no gramado com o braço foi chocante. O atleticano ficará com o cotovelo imobilizado, com prazo de recuperação estimado em um mês.

Na segunda-feira (11), foi a vez de o cruzeirense Robinho causar aflição nos telespectadores, no duelo contra o Atlético-PR. O pé preso no gramado e o tornozelo totalmente virado.

Um telão inaugurado ontem pelo clube, na Toca da Raposa II, lista os jogadores em recuperação. Segundo o painel, Robinho só retornará na segunda semana de agosto. O mecanismo foi criado poucos dias depois de o técnico Paulo Bento ter se assustado com a incidência de contusões.

“Não estamos a passar por boa fase em termos físicos de jogadores. Neste momento, há desequilíbrio dentro do próprio elenco. Tentaremos gerir no calendário extremamente complicado, com pouco tempo para recuperar um jogador”, afirmou o português.

Na terça-feira (12), foi a vez de Cazares causar a lamentação da torcida atleticana. Contundiu a coxa durante o aquecimento da partida de domingo. Uma recuperação a longo prazo (de 60 a 90 dias), capaz de reunir na Cidade do Galo o presidente Daniel Nepomuceno e o chefe do DM, dr. Rodrigo Lasmar. O médico alvinegro teve de conceder entrevista coletiva para explicar as situações clínicas de Rocha e do meia-atacante.

“É uma lesão muito parecida com a do Ronaldinho Gaúcho, quando ele também teve uma contusão no adutor da coxa esquerda, em 2013, na fase final de preparação para o Mundial”, afirmou Lasmar, que ajudou R10 a se recuperar em dois meses.

Lesões musculares

Ao todo 46* jogadores dos três clubes de Belo Horizonte foram vítimas do pesadelo de encarar horas de fisioterapia ficar impedido de entrar em campo.

O maior vilão são as lesões musculares nos membros inferiores, um tormento nas vidas de revelações do Cruzeiro e do meia atleticano Dátolo.

Élber, Alisson e Mayke estiveram no DM mais de uma vez com problemas na coxa e na panturrilha. Já o camisa 10 do Galo sofreu quatro lesões na coxa, todos por estiramento muscular. Ele já foi liberado pelos médicos, mas ainda precisará de pelo menos mais dez dias para se recuperar fisicamente e decidir se fica no clube até o fim do contrato, em dezembro.

Além das contusões por desgaste físico, Cruzeiro e Atlético sofreram com lesões por pura fatalidade. No Galo, Victor, Patric e Luan fizeram artroscopia, e Giovanni operou a face. Na Raposa, Dedé foi diagnosticado com fissura na patela do joelho, e Judivan passará por nova cirurgia, fora as concussões sofridas por Henrique e Arrascaeta.

 *No Atlético, Douglas Santos, Erazo e Carlos César reclamaram de dores no corpo (os dois últimos chegaram a serem substituídos de jogos), mas não entraram no DM

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