
O hino diz que o Galo é forte e vingador. E o time de Diego Aguirre vai precisar como nunca dessas duas virtudes para superar o Racing, da Argentina, nas oitavas de final da Copa libertadores que eles começam a disputar nesta quarta-feira, às 19h30, no El Cilindro, em Avellaneda, na Grande Buenos Aires.
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Nos 45 confrontos de mata-mata entre clubes dos dois países, em 56 anos de história da competição continental, os argentinos têm larga vantagem, com 27 vitórias e 18 derrotas.
Além disso, os clubes brasileiros não vencem um mata-mata, contra argentinos, há quase três anos. A última façanha foi justamente do Atlético, que passou pelo Newell’s Old Boys nas semifinais da campanha vitoriosa de 2013.
A classificação foi mais uma marca sofrida do título alvinegro, pois depois de perder por 2 a 0 em Rosario, o Atlético devolveu o placar no Independência e se garantiu na decisão na disputa de pênaltis.
Nas duas últimas edições, foram disputados três confrontos de mata-mata entre brasileiros e argentinos. Curiosamente, com o Cruzeiro e o campeão envolvidos.
Em 2014, após passar pelo Grêmio nas oitavas, o San Lorenzo, que ganhou o título em cima do Nacional, do Paraguai, alcançou as semifinais eliminado o Cruzeiro, dentro do Mineirão.
No ano passado, novamente nas quartas de final, o Cruzeiro encarou e perdeu para o River Plate, que depois garantiu a taça superando o Tigres, do México, na decisão.
O duelo contra o Newell’s Old Boys foi o único na fase de mata-mata do Atlético contra um clube argentino.
Em 1978, o clube encarou Boca Juniors e River Plate nas semifinais, mas elas eram disputadas em triangulares, com jogos de ida e volta.
Para o Racing, o confronto contra um clube brasileiro na Copa Libertadores é inédito, não só em mata-mata, mas também na fase de grupos.
Mudança de planos
O Atlético ia fazer um treinamento ontem à noite, no Centro de Treinamento da AFA, em Ezeiza, mas o técnico Diego Aguirre transferiu a atividade para hoje. O reconhecimento do Estádio El Cilindro, local do jogo de amanhã, não será possível, pois choveu muito em Buenos Aires nos últimos dias e as condições do gramado não são boas.

