E lá vai o Atlético promover a estreia de mais um meia, habilidoso, cabeludo e revelado no futebol gaúcho. Neste domingo (4), Valdívia, contratado recentemente junto ao Internacional, entrará em campo - provavelmente na segunda etapa - no duelo contra o Palmeiras, marcado para às 16h, em São Paulo.
Assim como o irreverente matogrossense, foi justamente contra o alviverde paulista que Ronaldinho Gaúcho, eterno ídolo dos atleticanos, iniciou sua caminhada com a camisa alvinegra. A chegada do "Bruxo" à Cidade do Galo, inclusive, aconteceu há exatos cinco anos; o dia em que helicópteros da imprensa sobrevoaram o CT de Vespasiano, em busca de imagens exclusivas do então recém-contratado.
Naquela ocasião, em partida válida pela quarta rodada do Brasileirão - a mesma deste fim de semana -, o Galo derrotou o Porco, por 1 a 0, fora de casa. O gol fora marcado pelo atacante Jô, atualmente no Corinthians.
Além desta coincidência, outras surgem quando comparamos os dois jogadores; deixando claro, obviamente, que o currículo e feitos de ambos fica de fora de toda e qualquer citação.
Veja algumas delas:
Ronaldinho foi contratado horas depois ter rescindido com o Flamengo. Para dirigentes do alvinegro, e para o próprio técnico Cuca, que hoje defende o adversário deste domingo, o negócio foi uma grande oportunidade e mostrou a esperteza da cúpula.
Valdívia, por sua vez, chegou ao Galo também de forma que gerou elogios à diretoria. Infeliz no Inter, acabou se transferindo para Minas Gerais. A curiosidade é que, poucos dias depois, o técnico Antônio Carlos Zago, que pouco o utilizou, acabou demitido. Com Guto Ferreira, novo treinador do Colorado, o meia poderia ter tido futuro diferente.
Ronaldinho tem irmão empresário. Assis, ex-jogador, é quem cuida da vida do irmão.
Valdívia tem irmãos que também dedicaram a vida ao futebol. Um deles, Adriano, também pendurou as chuteiras para se tornar empresário. Ele, porém, não é o agente do "Poko Pika".
Ronaldinho defendeu a Seleção Brasileira, onde conquistou vários títulos, dentre eles a Copa do Mundo de 2002.
Apesar de não ter tido muita sequência com a Amarelinha, Valdívia também a vestiu. Cotado para assumir a camisa 10 nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ele acabou de fora, devido a uma contusão no joelho.
Por fim, ambos foram treinados no Atlético por técnicos que defenderam as cores do Grêmio: Ronaldinho por Cuca; Valdívia por Roger Machado.