(Bruno Cantini/Atlético)
Quando Elias atua um tempo inteiro improvisado na lateral direita, é sinal de que algo a anormalidade tomou conta do Atlético. O clube sofreu com desfalques na partida diante do Vitória, por mais que Roger Machado evite usar este fator como desculpa da derrota de 2 a 0.
Fato é, porém, que o treinador foi obrigado a fazer uma 'gambiarra' na improvisação da lateral direita alvinegra. Depois de perder Marcos Rocha com lesão na coxa, Carlos César com tornozelo fraturado, foi a vez de Alex Silva, com bronquite, ser substituído por Yago, sacado no intervalo com desgaste.
Assim, o 'abacaxi' sobrou para ser 'descascado' por Elias, o maior investimento do Atlético na temporada. O jogador não comprometeu na função e chegou a fazer uma jogada perigosa no ataque. Entretanto, o Galo já perdia por 2 a 0, sem chance de conseguir reverter a situação na partida.
"Não vou usar como muleta os desfalques. Foi um jogo coletivo ruim. As individualidades que é a base da técnica, não apareceram. A defesa não conseguiu neutralizar as ações que levaram perigo ao nosso gol. Os desfalques é uma parte, mas não é o mais importante. O mais importante foi a tarde/noite infeliz", disse Roger.
O camisa 8 foi o quinto nome diferente a ocupar a faixa de campo no lado direito, isso num espaço de apenas nove jogos. Marcos Rocha lesionou contra o Paraná Clube e foi substituído por Yago. Contra Palmeiras e Avaí, Alex Silva foi o titular. Neste domingo, Yago voltou a ser improvisado e substituído por Elias. O reserva imediato Carlos César havia sido titular na estreia do Brasileirão, quando fraturou o tornozelo na partida e foi obrigado a fazer número em campo.