Bastou um cartão amarelo para Rubens, aos 13 minutos do segundo tempo contra o Alianza Lima, no Peru, para que Coudet olhasse para, Guilherme Arana, camisa 13 da equipe, no banco de reservas, com os olhos brilhando para voltar aos gramados, e perguntasse ao jogador se estava bem para poder entrar.
“Este louco (risos), disse: espetacular! Então falei, vai para dentro (de campo) então. Ele vinha muito motivado e que bom que voltou”, disse o treinador.
El Chacho revelou que sempre é difícil controlar a ansiedade dos jogadores, mas do “muchacho” Arana é “um trabalho à parte". A vontade para a volta era tamanha que o treinador contou que, em conversa com o lateral-esquerdo antes da partida, Arana chegou a dizer ao comandante que os médicos haviam “mentido” para ele sobre o tempo de retorno, já que ao invés de oito, estava prestes a completar nove meses parado.
Porém, Coudet revelou ao jogador que o último mês poderia colocar na conta dele. “Ele reconheceu que se sente melhor agora do que um mês atrás, e isso é importante. Ele voltou bem, de boa maneira e com uma tarefa difícil porque o adversário tinha colocado um extremo de velocidade. Estou muito feliz por ele”, disse Coudet.
Aos 26 anos, Arana se lesionou no dia 7 de setembro de 2022, no empate do Galo com o RB Bragantino. De lá para cá, ele passou por cirurgia, fisioterapia, trabalhos físicos até poder voltar a pisar novamente a um gramado de forma oficial.
Ao entrar em campo contra o Alianza Lima, o lateral-esquerdo completou 140 jogos com a camisa do Atlético. “Agora é aguentar ele porque vai ser insuportável", brincou o treinador.
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