Após voltar a Belo Horizonte e ser reintegrado ao elenco do Atlético, Alonso foi apresentado nesta quarta-feira (16), exibindo aquele mesmo semblante sério e entoando um discurso profissional para tentar ajudar o Galo a alcançar novas conquistas. A opção por retornar ao Alvinegro se deu por vários motivos, como a identificação com o clube, o apoio da torcida e a família, tão bem adaptada à cidade em 2020 e 2021.

Por esses fatores, não foi difícil decidir em regressar à agremiação, mesmo com tantas outras propostas recebidas.

"Sinceramente, aqui no Brasil falaram com meu empresário. Além do Atlético, outros três times importantes (estavam interessados). No Galo, quem falou era o Rodrigo (Caetano, diretor), disse que o Galo era minha casa e que eu poderia vir para jogar três meses ou um ano. Meus companheiros e a Massa me respeitam. E eu tenho um apreço muito grande pelo Galo. Por isso tomei essa decisão. O clube está trabalhando muito bem, e chegaram reforços importantes. Vamos brigar por tudo", comentou o beque, sem revelar quais teriam sido essas equipes interessadas.

Emprestado pelo Krasnodar, da Rússia, até o fim do ano, Alonso volta a vestir a camisa 3, que estava sendo trajada por Godín.

"Um reconhecimento ao Godín. Ele ligou quando chegou ao Atlético, dizendo que queria vestir a 3. Demonstra a humildade dele e que é uma boa pessoa. E quando cheguei, me entregou a 3”, ressaltou o zagueiro paraguaio, ciente da quantidade de opções para a zaga dentro do elenco.

"Com respeito à concorrência, será um problema bom para o treinador, ele é quem vai decidir. Temos cinco ou seis defensores. Então vai depender do treinador para saber quem vai atuar", disse.

Para a posição, o Galo conta com Alonso, Godín, Nathan Silva, Réver, Micael, Igor Rabello e Vitor Mendes.