A SAF do Atlético divulgou nesta sexta-feira (16) o Relatório de Gestão referente ao exercício financeiro de 2024, por meio do Portal da Transparência. O documento informa que foi registrada uma receita bruta de R$ 674 milhões, o maior valor da história do clube - crescimento de 46% em comparação com o ano anterior.
A receita recorrente foi de R$ 491 milhões, influenciada principalmente por patrocínios e repasses provenientes de direitos de transmissão. Já as negociações de atletas resultaram em R$ 183 milhões. Ambos os números são recordes para a agremiação.
A dívida onerosa do clube foi reduzida em R$ 38 milhões, passando de R$ 953 milhões para R$ 915 milhões. Desse total, R$ 507 milhões referem-se a empréstimos bancários, enquanto R$ 408 milhões estão relacionados ao financiamento da Arena MRV. O endividamento líquido permanece em torno de R$ 1,3 bilhão.
O relatório também registra um superávit operacional, algo que não ocorria desde 2019. Esse resultado é atribuído a ajustes de gestão e à contribuição financeira da Arena MRV, que arrecadou R$ 88 milhões em 33 partidas, com margem líquida de 71% e média de público de 35.237 torcedores. O lucro direto ultrapassou R$ 66 milhões.
De acordo com Bruno Muzzi, CEO da SAF do Galo, "alcançar a maior receita da história do Clube é uma conquista que reforça a confiança em nosso projeto e a força da marca Atlético".
O Atlético também se tornou o primeiro clube do Brasil a adotar o IFRS (International Financial Reporting Standards), conjunto internacional de normas contábeis, medida que, segundo o relatório, busca reforçar práticas de governança e transparência.
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