(Pedro Souza / Atlético)
Os novos reforços do Atlético seguem se preparando para a estreia com a camisa alvinegra na temporada de 2023. O problema é que, até então, não tem data prevista para que isso aconteça. Isso porque o Galo precisa quitar a dívida que possui com o Sevilla de aproximadamente 1.5 milhão de euros, pela compra de Guilherme Arana, que gerou um "transfer ban" na Fifa.
Com esse impedimento imposto pela entidade máxima do futebol, o time alvinegro está proibido de registrar novos atletas até que o valor seja quitado. Dentre os nomes que não podem ser inscritos estão: Paulinho, Bruno Fuchs, Edenilson, Igor Gomes e Patrick.
O diretor de futebol, Rodrigo Caetano, revelou que o clube espera contar com o dinheiro das vendas de Guga e Keno, ao Fluminense ( R$ 14,7 milhões), de Nacho, ao River ( R$ 10,3 milhões) e de Jair, ao Vasco ( R$ 13,2 milhões), para solucionar as pendências com a Fifa e jogadores do elenco.
“Os movimentos que estamos fazendo no mercado visam inscrever jogadores para o começo do campeonato estadual. Toda venda tem um contexto. A ideia era não vender o Nacho, mas foi a solução que encontramos para resolver mais de um problema. A situação do Galo é delicadíssima. O exemplo do Sevilla é mais um ”, disse o diretor em entrevista para a Web Rádio Galo.
Guilherme Arana chegou ao Galo, por empréstimo em 2020, por uma temporada. Em junho do ano seguinte, o clube exerceu o direito de compra dos direitos econômicos do lateral-esquerdo com vínculo até dezembro de 2024. Ao todo, o Atlético teve que desembolsar cerca de R$ 14,6 milhões para ter o jogador.
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