
Os goleiros do Atlético usarão uma camisa especial durante todo o mês de outubro em alusão a campanha de conscientização para o controle do câncer de mama. Além da cor rosa, o manto conta com um patch na barra em referência à campanha.
A estreia do uniforme acontecerá no clássico deste sábado (4), às 15h, com o Cruzeiro, válido pela terceira rodada do Campeonato Mineiro Feminino. À noite será a vez do arqueiros do masculino diante do Fluminense, no Maracanã, no confronto da 27ª rodada do Brasileirão.
“O objetivo é destacar, mais uma vez, a importância da prevenção e controle do câncer de mama e colo de útero, que acometem principalmente as mulheres”, disse o clube.
De acordo com o Ministério da Saúde, o sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular. Exames de rotina, exercícios físicos, alimentação saudável e diagnóstico precoce são aliados indispensáveis no combate à doença!
Ele é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, respondendo, atualmente, por cerca de 28% dos casos novos de câncer em mulheres, que também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Existem vários tipos de câncer de mama, alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.
De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis. Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
Para o tratamento de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia, como mastectomias, cirurgias conservadoras e reconstrução mamária, além de radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e tratamento com anticorpos.
A Lei nº 12.732/2012 estabelece que o paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter ao primeiro tratamento no SUS, no prazo de até 60 dias a partir do dia em que for firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor, conforme a necessidade terapêutica.
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