Brasileirão

CBF divulga áudios de lances polêmicos de Atlético e São Paulo oito dias após o jogo

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
18/07/2022 às 18:22.
Atualizado em 18/07/2022 às 18:27
Hulk reclamou de um pênalti não marcado (Pedro Souza / Atlético)

Hulk reclamou de um pênalti não marcado (Pedro Souza / Atlético)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta segunda-feira (18) os áudios entre o árbitro Anderson Daronco e o árbitro de vídeo Adriano Milczvski nos lances dos possíveis pênaltis em Igor Rabello e em Hulk, nenhum dos dois marcados pela arbitragem. As conversas entre o camisa 7 do Galo e Daronco não foram divulgadas. 

O atacante atleticano reclamou após a partida de ter sido ameaçado por Daronco sobre o que falaria nas entrevistas de pós-jogo. Segundo Hulk, o árbitro destacou que não seria a última partida do Atlético que ele apitaria. 

Nos áudios divulgados, tanto o árbitro quanto o VAR entendem que não teve penalidade a ser marcada na partida. No primeiro lance, Igor Rabello teria sido segurado dentro da área. 

“Para mim, ele passa a bola de peito para o ataque tranquilamente", diz Daronco. Milczvski, após analisar a imagem de vídeo, confirma: “Ok, Daronco, perfeito. Tem a disputa, mas ele não tem impacto nenhum, os braços do defensor no atacante, ok?”, explica. 

No lance seguinte, Hulk avança e cai na área após choque com Miranda. O VAR destaca que foi um choque de jogo.

"Quem toca antes é o atacante. Só que força em cima do Miranda também, né?”, diz Adriano Milczvski. “Para mim, é um choque de jogo. Ele toca a bola e tem o encontrão, certo? Daronco, quem toca na bola primeiro é o atacante, só que o atacante, para mim, força no defensor. Choque de jogo. Quem toca primeiro é o atacante, depois o choque é inevitável. Disputa por espaço, ok?", finaliza. No início do áudio ainda tem uma fala do Daronco: "Para mim, (Miranda) tira a bola". 

Ainda teve um terceiro lance em que a bola bate no braço do zagueiro do São Paulo após cobrança de escanteio para a área. Para o árbitro de vídeo, novamente não foi pênalti. 

“Daronco, Adriano falando. O atacante cabeceia a bola no braço do defensor, porém o defensor não amplia o espaço corporal, não tem bloqueio. Movimento natural de jogo”. 

O Atlético reclamou bastante das marcações da arbitragem na partida. No último jogo, contra o Botafogo, o clube mineiro também questionou uma não marcação de penalidade. 

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