
Multicampeão em 2021, o Atlético iniciou 2022 com a expectativa alta, de conquistar ainda mais títulos, principalmente a Libertadores, que escapou no ano anterior. No entanto, a temporada foi longe do esperado, e hoje o clube luta apenas para se classificar para a próxima Libertadores. Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Galo, disse que o foco excessivo nas Copas foi o erro do clube.
“Acho que focamos de tal maneira no Brasileiro que nos permitiu fazer um campeonato diferente do que realmente é um campeonato de 38 rodadas. As Copas, na minha visão, pra quem não tem elenco, você foca e não dá a devida importância ao Brasileiro. Acho que pro elenco que temos, infelizmente demos um foco maior pros jogos eliminatórios. Isso é um pecado. E não é só o Galo (que faz isso). Acho que a Copa tem que andar ao lado (do Brasileiro)”, afirmou Caetano em entrevista à Rádio 98FM.
O diretor atleticano afirmou que tem a sensação que esse foco maior para as Copas foi por conta dos adversários que o Atlético enfrentou, Flamengo na Copa do Brasil e Palmeiras na Libertadores. Para ele, se fossem adversários diferente, talvez a história seria outra:
“Não tem erro de cronograma de trabalho, de ter entrado desleixado, é foco! Ser campeão Brasileiro é muito difícil. São 38 finais, e quando começa a chegar o período que as Copas vêm no meio, que você tem que dividir a atenção, acho que a gente deu foco demais pra Copa do Brasil, porque era um tradicional adversário, talvez se fosse outro, a gente poderia ter feito jogos melhores no Brasileiro. A mesma coisa na Libertadores”.
Rodrigo Caetano espera que com o clube se acertando nos próximos anos, com elenco, investimentos, o novo estádio e a diminuição das dívidas, o foco também possa mudar, para sempre priorizar o Brasileirão.
Com 40 pontos e em 7° lugar, o Atlético prioriza terminar a temporada dentro do G-4 e se classificar direto para a Libertadores. Rodrigo Caetano afirmou que uma não classificação causaria um “impacto grande” e é impensável dentro do clube.
“É um trabalho que todos nós, eu, Cuca, comissão, presidente, fazemos para unir todas as forças possíveis para que transformemos esse objetivo, que pode ser pequeno, longe do que a gente imagina, mas é o que temos pra conquistar”.
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