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Diretor do Atlético descarta Gallardo e não comentará nomes, mas quer treinador com ‘DNA do Galo’

Alecsander Heinrick
@alecshms
Publicado em 16/11/2022 às 16:14.
Rodrigo Caetano já analise novos nomes para comandar o Atlético em 2023 (Bruno Sousa/Atlético)

Rodrigo Caetano já analise novos nomes para comandar o Atlético em 2023 (Bruno Sousa/Atlético)

Com a confirmação da saída de Cuca, o Atlético tem mais um fim de temporada buscando um substituto para o treinador. Vendo o “filme se repetir”, o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, quer buscar um novo nome o mais rápido possível, mas com cautela para escolher o certo.

“Estamos levantando nomes e perfis. Mas não vamos fazer comentários a respeito dessas possibilidades. Um dos problemas enfrentados pelo Turco Mohamed foi que muitos nomes surgiram antes dele e passou a mensagem de que ele não foi a primeira ou segunda opção. Dessa vez vamos trabalhar da forma mais silenciosa possível”, afirmou Caetano ao citar também a escassez de nomes no mercado, já que há vários clubes em busca de um treinador e os que fizeram bons trabalhos estão sendo mantidos em seus atuais clubes.

O diretor de futebol afirmou que o perfil do treinador tem que se encaixar com o perfil do Atlético, tendo o DNA do clube: “Penso que o treinador tem que entender que o Galo joga sempre de forma propositiva, intensa, buscando a vitória. Dificilmente se admite um caso de jogar de forma reativa. O mais importante de quem chega é entender como é a expectativa e o DNA do clube e do torcedor. Tem que estar claro que o Galo tem que ser protagonista”.

Um dos nomes especulados pelo Atlético, principalmente pelo torcedor, é de Marcelo Gallardo, treinador campeão de tudo pelo River Plate e que deixou o clube recentemente. Questionado sobre, Rodrigo Caetano afirmou que o treinador está fora da realidade de pagamento do Galo, mas que mesmo assim entrou em contato e foi informado que Gallardo passará seis meses sem trabalho em busca de vaga na Europa.

Caetano ainda falou sobre nomes que podem chegar ao Atlético com o rótulo de “não é treinador pro Galo”, relembrando casos como de Dorival Júnior, que chegou assim no Flamengo e acabou campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, e de Mano Menezes, vice-campeão Brasileiro pelo Internacional.

Rodrigo Caetano ainda lamentou a saída de Cuca, dizendo que por ele, o treinador não sairia. O diretor lamentou também o Atlético não conseguir manter sequência de trabalho, já que por três vezes (uma com Sampaoli e duas com Cuca) o trabalho foi interrompido a pedido do treinador. Sobre Turco Mohamed, ele também lamentou por ter cedido à pressão externa, mesmo com resultados positivos, mas destacou que estava insustentável até para o próprio treinador toda a pressão sofrida.

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