Clássico

Dirigentes de Atlético e Cruzeiro pregam a paz e pedem punição aos criminosos

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
06/03/2022 às 19:59.
Atualizado em 06/03/2022 às 20:35
Torcedores de Galo e Raposa marcaram presença no primeiro clássico de 2022 (Fernando Michel)

Torcedores de Galo e Raposa marcaram presença no primeiro clássico de 2022 (Fernando Michel)

Com o intuito de passar o exemplo de paz e civilidade, dirigentes de Atlético e Cruzeiro almoçaram neste domingo (6), antes do duelo entre as equipes, no Mineirão, válido pela nona rodada do Campeonato Mineiro.

Infelizmente, o encontro aconteceu durante mais um episódio de briga entre torcedores ao redor da cidade. Na mais grave delas, um cruzeirense foi baleado e morreu.

No intervalo do clássico, Ronaldo Fenômeno, gestor da SAF da Raposa, e Rafael Menin, um dos mecenas do clube alvinegro, concederam entrevista para falar sobre o tema.

“Futebol é lazer, diversão, é trazer família para o estádio para assistir o jogo. Paz no futebol. Já passou da hora, em pleno 2022º mundo com guerra, o Brasil tem que ter paz, e o Galo e o Cruzeiro estão fazendo a sua parte. Sobre o Ronaldo, convidamos ele, foi um grande prazer almoçar com ele, conversamos bastante. A gente tem que ter união fora de campo. Dentro de campo, os jogadores vão disputar, ser competitivos. Fora de campo, é diversão, paz e lazer. Isso que pedimos para a torcida do Galo e para a torcida do Cruzeiro também”, disse Rafael Menin

Tolerância zero

Além de endossar o discurso de Menin, Ronaldo Fenômeno pediu que os infratores não fiquem impunes.

“Infelizmente tem acontecido muito no futebol (casos de violência) e temos que tomar providências. Esse nosso exemplo tem que servir para todos os clubes do mundo, dos que que tem rivalidade no Brasil. Temos que passar esse exemplo ao torcedor. Torcedor tem que entender exatamente isso, que a rivalidade é dentro de campo, é disputa de bola, duelo. Fora de campo tem que ter o máximo de respeito. A gente conversou muito no almoço sobre isso. Vamos fazer um movimento para que a legislação quanto a esses bandidos, que não são torcedores e brigam pela cidade. Vamos pedir que se cumpra a legislação criminal. O torcedor que quer brigar tem que ser punido, preso, tem que estar na cadeia que é o lugar dele”, declarou.

Além da briga generalizada que causou o óbito mais cedo, na chegada das torcidas ao Mineirão a Polícia Militar teve que agir para impedir mais tumultos.

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