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Força dos torcedores rivais abafa incentivo da massa em Rosário

Gláucio Castro - Hoje em Dia*
Publicado em 04/07/2013 às 08:04.Atualizado em 20/11/2021 às 19:44.

ROSÁRIO – Um barulho ensurdecedor praticamente do início ao fim e uma festa típica da torcida argentina. Não há palavras melhores para definir o que os “leprosos”, como são chamados os torcedores do Newell’s Old Boys, fizeram ontem à noite no estádio Marcelo Bielsa, para o primeiro jogo contra o Atlético, pela semifinal da Libertadores.

Os atleticanos pintaram a terra de Messi de preto e branco. Comparecem em grande número à Argentina, cerca de 2.500, mas tiveram os gritos abafados no Colosso del Parque. Mesmo assim, não desanimaram e seguiram empurrando Ronaldinho Gaúcho e companhia até o fim.

O comportamento dos rubro-negros chamou a atenção até mesmo de alguns atleticanos que estavam no estádio.

Era impossível não se impressionar, não registrar em fotografias e vídeos, como fez a maioria. Até mesmo jornalistas brasileiros acostumados a várias coberturas internacionais estavam impressionados.

Ainda faltavam duas horas exatamente para a bola rolar, e a “cancha” já estava lotada. Uma das faixas dizia: “Somos os melhores do interior”. A entrada do time de Cuca para o aquecimento transformou o local em um caldeirão, muito antes de o juiz autorizar o início do confronto.

Bem ao estilo argentino, eles não pararam de cantar um minuto. A entrada da equipe fez o estádio literalmente tremer. Fogos de artifício e papel picado receberam os ídolos.

Torcida espremida

Mesmo com todos os ingressos dos visitantes vendidos, os atleticanos tentavam rebater à altura, mas ficava impossível, espremidos em um canto do estádio. Para evitar qualquer contato, uma tela separava as duas torcidas.

Mesmo assim, alguns “leprosos” tentaram escalar uma grade para provocar os visitantes. Como o gramado fica a poucos metros das arquibancadas, a pressão dentro de campo foi intensa. O goleiro Victor, que ficava a apenas de dois metros dos rubro-negros sofreu durante os 90 minutos da partida.

Apesar de caber cerca de 40 mil torcedores, o palco dos jogos do Newell’s tem condições bastante precárias, principalmente para o trabalho da imprensa, que em muitos pontos não teve sequer visibilidade de um dos gols.
 

*Enviado Especial

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