O Atlético chega neste sábado (22) para enfrentar o Lanús na final da Sul-Americana com um retrospecto positivo no quesito marcar gols. Em 14 jogos disputados na competição, apenas em dois deles que o time não marcou gols. Os times que passaram ileso foram o peruano Cienciano e colombiano Bucaramanga.
Logo na estreia, o Galo conseguiu superar a altitude de 3.399 metros de Cusco e o ímpeto do Cienciano para não ser vazado e, de quebra, manter a invencibilidade contra times peruanos. O empate em 0 a 0 só não se transformou em vitória graças a trave - que parou a cobrança de escanteio de Hulk. Seria um gol olímpico do ídolo alvinegro.
Depois, o alvinegro só voltou a passar em branco em um duelo nos playoffs das oitavas de final. O duelo da volta contra o Bucaramanga, na Arena MRV, acabou em vitória dos visitantes por 1 a 0 no tempo regulamentar.
Com o resultado, o duelo seguiu para as penalidades para definir quem avançaria às oitavas da competição. Foi então que Everson segurou duas cobranças dos colombianos e ainda marcou o gol salvador para o Galo, fechando em 3 a 1 as cobranças alternadas.
Sem contar os três tentos convertidos nas penalidades, o ataque atleticano balançou às redes por 22 oportunidades. Destes, Hulk é o que mais balançou as redes dos adversários: 4 vezes. Logo atrás do super-herói está Bernard (3x). Rony, Natanael e Cuello dividem a terceira posição, com dois gols cada. Na lista com apenas um tento aparece sete nomes: Lyanco, Scarpa, Vitor Hugo, Alexsander, Dudu, Arana e Rubens (que já não está mais no elenco).
Diante do Lanús, o Galo precisará de uma vitória simples no tempo regulamentar para conquistar o inédito troféu continental. Em caso de empate nos 90 minutos, haverá uma prorrogação de 30 minutos, divida em dois tempos de 15 minutos. Se persistir uma igualdade, o campeão será definido nas cobranças das penalidades. A partida iniciará às 17h deste sábado, no Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai.
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