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Paulo Isidoro confia, mas acha Galo de 1978 melhor do que o atual

Gazeta Press
Publicado em 09/07/2013 às 09:33.Atualizado em 20/11/2021 às 19:53.

Um velho ditado do futebol alega que um bom time começa por um bom goleiro. Pois bem, o Atlético tem Victor, que salvou a equipe nas quartas de final contra o Tijuana, pegando o pênalti que garantiu o empate classificatório. A zaga do Galo também não deixa a desejar com Réver, defensor convocado para a Seleção Brasileira. A armação fica por conta do astro Ronaldinho Gaúcho, e ainda tem espaço para a promessa Bernard, o habilidoso Tardelli e o matador Jô. O esquadrão alvinegro encantou o Brasil no primeiro semestre, mas ainda não conquistou total confiança.

O atual elenco do Atlético pode entrar para a história nesta quarta-feira. A melhor campanha do Galo na Libertadores foi em 1978, com João Leite, Paulo Isidoro e Toninho Cerezo, quando caiu nas semifinais em um triangular com Boca Juniors e River Plate. Sendo assim, o time de 2013 bate esta marca caso consiga a classificação para a decisão da competição continental diante do Newell's Old Boys, mas a missão é complicada. Derrotada por 2 a 0 no primeiro jogo, a equipe mineira precisa reverter a vantagem diante de sua torcida.

Para alguns, a proximidade do recorde, no entanto, não é o suficiente para elevar este time ao patamar de outros tempos, como o de 1978, que fez a mesma caminhada pela Libertadores. Ídolo atleticano, o meio-campista Paulo Isidoro, que vestiu a camisa alvinegra nas décadas de 70 e 80, acredita que a geração de 2013 não pode ser comparada à sua equipe. Questionado se o atual elenco é melhor do que aquele de qual fez parte, o jogador não titubeou ao responder.

"Não, não. De maneira alguma. Eu acho que o time de 1978 era mais conciso do que o de hoje. Tenho certeza que tinha um ritmo de jogo, uma pegada melhor do que o de hoje. O time de 1978 era melhor do que o atual. Você, olhando no papel, vê que algumas peças do Atlético-MG são jogadores medianos", sentenciou o jogador de 59 anos, que não tem medo de declarar seu amor pelo Galo mineiro.

Comandado pelo "mestre" Telê Santana, Paulo Isidoro jogou ao lado de jogadores que entraram para a história do Clube Atlético Mineiro. No gol, João Leite atuou em duas edições da Libertadores. Toninho Cerezo, volante que também marcou passagem pela Seleção Brasileira, era um dos homens de meio-campo. Na frente, o maior ídolo da "Massa" vestia a número 9: Reinaldo, o rei.

Apesar de preferir o time de qual fez parte, Paulo Isidoro mostra confiança no título do Galo, mas revela que é movido pelo fator emocional. As "peças medianas" do Atlético chegam a abalar o otimismo do ex-jogador, que prefere defender o argumento: "Eu acredito porque sou atleticano, mas, pensando friamente...". Na quarta-feira, os comandados de Cuca têm a oportunidade de mudar a opinião do ídolo e enchê-lo de alegria.

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