Brasil de Pelotas marcou os dois gols contra o Atlético em jogadas aéreas (Cris Mattos/GEBrasil)
O Atlético avançou de fase na Copa do Brasil após empatar em 1 a 1 com o Brasil de Pelotas. O gol sofrido pelo Galo teve início em uma jogada aérea, problema recorrente do time nesta temporada.
Ao todo, são 18 gols sofridos nas 22 partidas disputadas no ano, média 0,8 por jogo. Desses 18, oito foram em lances de bola aérea - cerca de 45%.
Relembre os gols:
- Caldense - rodada 1 do Mineiro: gol de cabeça sofrido após cruzamento em cobrança de falta;
- Patrocinense - rodada 6 do Mineiro: gol contra de Réver após cruzamento na área;
- América - rodada 7 do Mineiro: gol de cabeça após cobrança de escanteio;
- Millonarios - jogo um da terceira fase da pré-Libertadores: gol de cabeça após cobrança de escanteio;
- Brasil de Pelotas - jogo um da terceira fase da Copa do Brasil: gol de cabeça após cobrança de escanteio;
- Vasco - rodada 1 do Brasileirão: um gol de cabeça após cobrança de falta e um gol em chute após lateral cobrado diretamente na área;
- Brasil de Pelotas - jogo dois da terceira fase da Copa do Brasil: gol em finalização após cobrança de falta na área;
Além dos gols sofridos, o Atlético vem tendo pesadelos com bolas aéreas em geral, mesmo que os lances não resultem em tentos adversários. Após o primeiro jogo contra o Brasil de Pelotas, o técnico Eduardo Coudet foi questionado sobre esse problema do time:
“Não posso esticar os jogadores para que sejam maiores (risos). Não somos um time muito alto. É difícil, mas há méritos dos rivais também. Não sei se vocês sabem, mas (antes de mim) o time já tomava 35% dos gols de bola parada”.
De jogadores com alta estatura, o Atlético tinha apenas os zagueiros no elenco. Dos que mais atuam: Jemerson tem 1,84m, Maurício Lemos tem 1,87m e Bruno Fuchs tem 1,90m. Recentemente, Coudet ganhou outro jogador de alto, o volante argentino Battaglia, de 1,87m, que inclusive fez gol de cabeça justamente no duelo contra o Brasil de Pelotas, no Mineirão.
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