Ele ainda não levantou nenhuma taça com a camisa do Atlético. Mesmo assim, Ronaldinho Gaúcho já gravou seu nome na centenária história alvinegra e é reverenciado pela Massa toda vez que entra em campo. Quase um ano depois de ser anunciado como reforço pela diretoria, o craque pode conquistar amanhã, diante do maior rival, o primeiro título pelo Galo.

Mais do que retribuir o carinho do torcedor, ganhar o Campeonato Mineiro com uma atuação destacada seria a melhor maneira de dar uma resposta ao técnico Luiz Felipe Scolari, que o deixou de fora da lista de convocados para defender a Seleção Brasileira na Copa das Confederações. Campeão mundial com a amarelinha em 2002 sob o comando do treinador, R10 diz não guardar rancor e garante estar ainda mais motivado para provar seu potencial.

“Estou feliz com a possibilidade de conquistar meu primeiro título no Atlético. Começamos bem e conseguimos uma boa vantagem no jogo de ida, mas faltam 90 minutos.
Temos que continuar com os pés no chão e respeitar a equipe do Cruzeiro, que tem um grande treinador e bons jogadores”, diz o camisa 10, que não demonstrou ter se abalado por ter ficado fora da lista de Felipão.

Em paz com a Massa

Quando desembarcou em Belo Horizonte, no dia 4 de junho de 2012, Ronaldinho chegou cercado de desconfiança por sua passagem conturbada pelo Flamengo, onde colecionou problemas. Mas logo conquistou a Massa e se tornou fundamental no esquema tático do técnico Cuca.

“É muito bom ter este apoio. Desde que eu cheguei aqui está sendo desta forma. Cada vez me sinto mais em casa e quero dar esta alegria ao torcedor, de poder comemorar meu primeiro título aqui e levar o Atlético o mais longe possível”, completa o craque, que já disputou 45 jogos pelo Galo e marcou 16 gols.