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Técnico do Atlético ataca sorteio da CBF e cobra profissionalização da arbitragem

Hoje em Dia
Publicado em 05/09/2015 às 22:37.Atualizado em 17/11/2021 às 01:39.
O Atlético conseguiu a 14ª vitória no Campeonato Brasileiro e, mesmo que temporariamente, voltou a colocar apenas quatro pontos de distância para o líder Corinthians. Mas o técnico Levir Culpi voltou a relembrar do momento frágil que vive a arbitragem nacional, capaz de produzir "duas semanas negras" no esporte. 
 
O comandante do Galo apontou como ponto preocupante o sorteio realizado pela CBF para definir a escala de juízes para os jogos do Atlético e do Corinthians, rivais diretos na busca pelo título. Para Levir, "há algo muito errado na escala". Além disso, o treinador alvinegro defendeu melhores condições para os árbitros, que não possuem a função profissionalizada no Brasil.
 
Confira as declarações de Levir:
"Você tira o foco do jogo, mas as coisas estavam correndo normalmente até 15 dias atrás. Todos querem levar vantagem. Quando foi que vocês viram um frenesi em torno da arbitragem como esse? Faz muito tempo. Para mim, o campeonato ficou manchado. É minha opinião. Hoje, o bandeira que apitou a penalidade, é a primeira vez que ele participa do jogo. Houve uma provocação para a CBF para colocá-lo em risco. Ele teve mais autoridade que o árbitro para apitar o pênalti. O árbitro estava muito perto do lance. Não tem nem que analisar se foi ou não. Tem algo muito errado na escala dos árbitros. Para o Corinthians, 18 jogos com árbitro Fifa. O Atlético teve apenas dez. A gente está reclamando do que tem acontecido. O choro é livre. É isso que a gente ouve, mas temos que pensar mais no nosso time".
 
"Vi uma entrevista do Paulo César, ex-árbitro. É um cara que admiro, porque ele já tem um precedente de ser negro, e nós somos racistas. Ele fala isso, sobre o profissionalismo da arbitragem. Eles saem daqui e vão trabalhar, no escritório. Amanhã a gente vai trabalhar, ver a televisão, onde erramos. Eles não têm essa possibilidade. Eu acho que eles têm que ser muito valorizados, temos que pagar bem os árbitros. Na parte jurídica, legal, como a CBF considera o trabalho de um árbitro? Deve haver uma situação mais definida para que, na sequência, tenhamos árbitros mais bem formados".
 
"O bandeirinha que apitou a penalidade do Vasco ele foi muito incisivo, ele foi muito técnico, muito observador. O que me deixa mais assim é quem passou a ele a responsabilidade de apitar a primeira vez na Série A, em um jogo de dois times que vivem situações tensas. Um está na zona de rebaixamento e o outro com problemas de arbitragem. Não estou dizendo que foi ou que não foi pênalti. Se ele marcasse ou não, não teria problema nenhum. A arbitragem precisa ser repensada. Não entendo nada de arbitragem, mas a escala, como funciona?" (ao canal SPORTV).
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