A noite de segunda-feira (15) era para ser de festa para os atleticanos, com o lançamento da nova camisa alvinegra da fornecedora Dryworld, parceira do Atlético. Contudo, a utilização de modelos em trajes de banho gerou revolta de alguns (e sobretudo algumas) torcedores nas redes sociais.
A reclamação era sobre a objetificação e o machismo ao retratar a mulher em trajes mínimos dentro do contexto do lançamento da nova camisa. A polêmica é antiga e traz à tona a discussão de como a mulher é retratada no mundo do futebol, com o desfile sendo referido como sexista, machista.
A torcida Galo Marx, grupo de esquerda da torcida atleticana soltou uma nota de repúdio ao desfile. "A objetificação das mulheres não é uma tradição, mas antes uma prática perversa que visa nos equiparar a uma mercadoria. O futebol, como reflexo da cultura de massas, também não está alheio ao preconceito e é, portanto, nosso papel como mulheres de uma torcida marxista contribuir com o debate para torná-lo verdadeiramente democrático e popular.", diz parte do depoimento que pode ser conferido abaixo na íntegra.
No perfil oficial do Atlético diversos torcedores e torcedoras também se manifestaram contra e a favor das escolhas de modelos no desfile. O blog Camikaze, hospedado na ESPN Brasil, também soltou uma longa nota de repúdio ao desfile (clique aqui e veja na íntegra).
Publicado por Galo Marx em Segunda, 15 de fevereiro de 2016NOTA DE REPÚDIO AO DESFILE DE APRESENTAÇÃO DO NOVO UNIFORME DO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO.A objetificação das mulheres não...
Veja abaixo algumas das reações de torcedores no Twitter