Atuação de Cazares foi decisiva na vitória do Galo sobre o Botafogo

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
01/12/2018 às 21:50.
Atualizado em 28/10/2021 às 04:01
 (DUDU MACEDO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO)

(DUDU MACEDO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO)

A recuperação de Cazares após a chegada do técnico Levir culpi foi fundamental para que o Atlético conseguisse manter o sexto lugar no Campeonato Brasileiro e garantisse a vaga na Copa Libertadores do ano que vem. Na suada vitória sobre o Botafogo, na noite deste sábado (1), no Independência, pela última rodada da Série A, o camisa 10 atleticano foi mais uma vez decisivo e marcou o gol após bela assistência do lateral-direito Emerson.

Foi o quinto gol de Cazares sobre o Botafogo no dia em que ele chegou aos 30 com a camisa atleticana. O time da Estrela Solitária é justamente a maior vítima do equatoriano, que chegou neste sábado ao quinto gol conta o clube carioca.

Mas muito antes do gol decisivo deste sábado, Cazares já tinha carregado o Atlético na arrancada para a vaga na Libertadores. Em dois jogos, especialmente, ele garantiu três pontos que foram fundamentais para que a festa da Massa acontecesse no Horto após a última rodada do Brasileirão.

No mesmo Independência, na penúltima partida do Atlético em casa, foi dele o golaço que garantiu o 1 a 0 sobre o Bahia. Na rodada seguinte, a 36ª, o Galo se transformou no único time a bater o Internacional no Beira-Rio fazendo um 2 a 1 que teve totalmente a marca de Cazares.

Foi dele o primeiro gol, num belo lance, e também a assistência para o uruguaio Terans fazer, aos 47 minutos do segundo tempo, o 2 a 1 que se não tivesse acontecido o desfecho da história atleticana nesta Série A seria diferente.

Na noite de ontem, após a partida, já de chinelo, com uma bola na mão direita e outras duas dentro de sacolas negras, ele foi assediado por dois garotinhos com a camisa atleticana que estavam na porta do vestiário.

Passou a mão na cabeça dos garotos e saiu apressado, quase que equilibrando as pelotas. Ficou sem dúvida a impressão de que para ele, usar os pés para o trato com a bola é até mais fácil que usar as mãos.

Fica agora a dúvida: o interesse do futebol japonês vai tirar Cazares do Atlético, já que na metade da temporada ele quase foi para o Mundo Árabe? Ou o camisa 10 equatoriano será mais um desafio para Levir Culpi, que tem em sua longa história no clube a tradição de recuperar jogadores de potencial que não conseguia render tudo?

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