Autor do último gol do América, Léo Passos convive com novo adversário: a ansiedade

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
12/04/2020 às 14:23.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:15
 (João Zebral/América)

(João Zebral/América)

O último gol do América antes da paralisação do calendário do futebol é também o primeiro do jovem Léo Passos com a camisa alviverde. Após balançar as redes no triunfo por 1 a 0 sobre o Patrocinense, o atacante esperava por uma sequência como titular, mas, infelizmente, teve que conviver com a dura realidade imposta pela pandemia do coronavírus. Resultado: o desafio de agora é enfrentar um adversário que vai além das quatro linhas.

“Ansiedade! O jogador de futebol convive com a ansiedade, ainda mais agora (em que a paralisação ocorre) no meio de uma temporada. Estávamos num bom momento, como líder (do Mineiro) e com um jogo importante na Copa do Brasil durante a semana (referindo-se ao duelo de volta da terceira fase da Copa do Brasil, contra a Ferroviária) e o clássico num domingo (diante do Atlético, pela décima rodada do Estadual)”, ressalta o atleta de 21 anos.

E continua, ciente de que o isolamento social se faz necessário. “Fica essa ansiedade sem saber a hora que você vai voltar. Um problema que não sabemos quando vai acabar, um problema de saúde e social que é essa pandemia do coronavírus. Acho que é uma das coisas que nos deixa ansiosos, isso de não sabermos quando iremos voltar”, disse.

Apesar da parada, ele ressalta que o Coelho seguirá embalado assim que o mundo voltar à normalidade. “Nosso time tem perfil de campeão. Temos jogadores que não se acomodam e querem sempre o melhor. O elenco do América tem essa cara, de querer ir atrás do título mineiro”, afirmou.João Zebral/América

Celebração

Em meio a esse período, Léo Passos relembra o primeiro gol em dez partidas disputadas pelo Coelho. No lance em questão, o avante roubou a bola do defensor Alisson, do Patrocinense, partiu para cima e acertou o canto direito do goleiro Luiz Miguel.

“Carrego esse estilo de jogo desde a base (do Palmeiras), de intensidade, sempre incomodando o marcador. Com certeza, mostrava isso nos treinos também. Na felicidade de se fazer um gol, você pensa em todo um trabalho. Muita gente falou que o gol tinha minha cara, era parte do meu estilo”, comentou.

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