(Divulgação )
Quando a bola rolar para Internacional x América, às 21h, no Beira-Rio, as diferenças entre gaúchos e mineiros no Campeonato Brasileiro estarão escancardas.
Enquanto o Colorado briga para não deixar o líder Palmeiras disparar (venceu na quarta-feira), o alviverde luta com força máxima para não se afundar na zona de rebaixamento.
No comando do Inter, Odair Hellmann, de 41 anos, ostenta ser um dos três treinadores da Série A que não entraram na dança das cadeiras na temporada. Além dele, apenas Mano Menezes, do Cruzeiro, e Renato Portaluppi, do Grêmio, se mantiveram no cargo em 2018.
Já no comando do Coelho, Givanildo Oliveira, de 70 anos reestreia no clube que tanto conhece. Sucessor do demitido Adilson Batista, o "Rei do Acesso” começa esta que é a quinta passagem no Lanna Drummond.
BEIRA OS TRINTA
Além da diferença de idade entre os treinadores, que beira os trinta anos, outros números se assemelham a ela. A diferença de pontos na tabela, por exemplo, é um deles.
Com 62 pontos e na vice-liderança, o Internacional soma 28 a mais que o América, 19º colocado com 34 pontos conquistados até a 33ªrodada. O aproveitamento dos dois times na competição também apresenta diferença que beira os trinta. Enquanto o Colorado aparece com 62%, o alviverde tem pífios 34%.
Para escapar do rebaixamento e não ser vítima do temido “bate-e-volta”, o América precisa fazer mais de 70% de aproveitamento nos 15 pontos que ainda tem disponíveis. Para se ter ideia da dificuldade que o Coelho terá pela frente, nem o Palmeiras conseguiu esta porcentagem. Líder da Série A do Brasileiro com 76 pontos, o Verdão de Luiz Felipe Scolari tem 67,7%.
“Eu sou treinador, não jogo.Vou até onde achar que dá. Sozinho eu não faço nada. Eu ajudo. Eu não entro em campo.Na hora H são eles (jogadores); então eles devem colocar isso na cabeça”, diz Givanildo.
Para o duelo de logo mais, o América apresentará cinco novidades: Ricardo Silva entra na vaga de Messias, suspenso; Carlinhos retorna à lateral no lugar de Giovanni; Ademir substitui Matheusinho; Robinho e Aylon dão lugar a Luan e Rafael Moura.Editoria de Arte