Os problemas na iluminação da quadra central durante o confronto entre Thomaz Bellucci e David Ferrer marcaram a primeira edição do Aberto do Rio de Janeiro, disputado na última semana. Eliminado pelo espanhol, o brasileiro minimizou o imprevisto e aprovou o evento.
"O apagão não fez diferença dentro da partida. Não ajudou ou atrapalhou um determinado jogador. Isso acontece, já aconteceu também em outros eventos esportivos. Os tenistas precisam saber como lidar como esse tipo de coisa", disse Bellucci, agenciado pela IMX, empresa que promoveu o ATP 500 do Rio de Janeiro.
Derrotado no primeiro set, Ferrer venceu o segundo e manteve a superioridade no começo do terceiro, quando houve uma
pane nos holofotes da quadra central. Apesar da irritação com a paralisação de aproximadamente 1h30min, o espanhol conseguiu fechar a partida.
"A queda de luz ocorrida na quadra central aconteceu devido a variações no sistema de iluminação. Para regularizá-lo, foi necessário aguardar o resfriamento das lâmpadas, que, por serem de vapor metálico, precisam seguir este procedimento", informou o site oficial do evento.
O imprevisto, na visão de Bellucci, não comprometeu o campeonato. "Não sei se isso estava dentro do controle da organização. Logicamente que é ruim para o evento. Não vou falar que é legal ter um apagão no meio do jogo. Mas o resto foi tão bom, que esse problema acabou passando batido", declarou.
Independentemente da pane no sistema de iluminação, o torneio serviu para aumentar o moral de Thomaz Bellucci. Na semana que antecede o ATP 250 de São Paulo, ele venceu o colombiano Santiago Giraldo e o argentino Juan Monaco, cabeça de chave número 7.
"Foi uma boa semana. Consegui fazer três bons jogos. Nos dois primeiros, comecei em desvantagem e fui capaz de subir o nível para ganhar dois sets. Apesar da derrota para o Ferrer, joguei bem. Estou feliz pela campanha no Rio", disse Bellucci.
O espanhol Rafael Nadal ganhou do ucraniano Alexandr Dolgopolov na final da chave de simples do ATP 500 do Rio de Janeiro. Nas duplas, os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah venceram a parceria formada pelo brasileiro Marcelo Melo ao lado do espanhol David Marrero.