Berço da Constituição Argentina e uma das cidades mais populosas do país, Santa Fé respira futebol; mais ainda nesta semana. Taxistas, vendedores, pedestres e muitos dos quase 500 mil habitantes não escondem a ansiedade de ver o Colón, time mais importante da província, superar o Atlético e faça a primeira final internacional de sua história.
Presente na cidade fundada em 1573, a reportagem do Hoje em Dia conversou com alguns moradores e esteve também no Estádio Brigadier General Estanislao López, mais conhecido pelos argentinos como "Cemitério de Elefantes" e com capacidade de aproximadamente 40 mil lugares.
Inaugurado oficialmente em 1946, a casa do Colón recebeu este apelido curiosamente após uma vitória dos donos da casa sobre uma equipe brasileira. Na década de 1960, derrotaram o temido "Santos de Pelé". Além deste triunfo, os adversários do Atlético nesta quinta-feira (19) acumularam outros triunfos contra gigantes do futebol argentino. Henrique André
Ao se aproximar do estádio, um muro grafitado chama a atenção de quem passa de carro ou caminhando. Com os dizeres "Na cidade, nunca termina o carnaval", o povo de Santa Fé mostra que o futebol é motivo de festa e razão para unir milhares de apaixonados em busca de um importante caneco.
As duas equipes se enfrentam a partir das 21h30 e iniciam a batalha por uma vaga na final da Copa Sul-Americana. Para se ter ideia da importância desta classificação, o máximo que o Colón avançou num torneio internacional foi às semifinais da Copa Conmebol de 1997, quando ficou pelo caminho no ano em que, coincidentemente, o título ficou com os mineiros.
Apesar de ser uma cidade de médio porte, Santa Fé apresenta belezas, pontos turísticos, uma arquitetura impressionante e também uma população que se mostra apaixonada pelo rubro-negro. Quando se fala do Galo, inclusive, há um enorme respeito, principalmente pela conquistas de 2013 (Libertadores) e 2014 (Recopa).