

Orlando Berrío foi contratado pelo América em julho e, por conta de rara lesão, está afastado desde setembro
Contratado pelo América no início de julho, Orlando Berrío disputou apenas duas partidas pelo time alviverde. Desde setembro, ele está no departamento médico. Nesta quinta-feira (25), o clube revelou que o atacante tem uma lesão fúngica na tíbia esquerda, considerada muito rara.
Nesta sexta (26), foi a vez de Berrío se pronunciar sobre sua recuperação. Ele ressaltou que o mais difícil foi "tudo ter acontecido de um momento para o outro”.
“Não tem sido fácil, porque é uma lesão muito rara. É uma lesão que, segundo a infectologista, só tem 15 casos registrados. É algo muito incomum. Tem sido difícil. Não estou podendo fazer o que gosto, que é jogar futebol. E é algo que foge do meu controle”, destacou.
Berrío chegou a ser internado no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, para um tratamento venoso. Ele recebeu alta e segue em tratamento sob o acompanhamento do departamento médico do América, com o auxílio diário de infectologistas.
Curiosamente, com Berrío em campo, o Coelho tem 100% de aproveitamento. Ele participou das vitórias sobre Ceará e Athletico Paranaense, ambas por 2 a 0, entre o final de agosto e início de setembro.
Nesses jogos, o atleta colombiano não sentiu dor. “O mais difícil era achar a raiz do problema. Foi de um dia para outro. Estava treinando normalmente. Até a artroscopia, não senti dor nenhuma. O jogo que disputei foi sem dor nenhuma. Foi do nada que esse fungo apareceu. Os médicos do clube correram para fazer tudo o mais rápido possível. E acho que foi tudo certo”, disse.
Gratidão ao América
Em seu discurso, Berrío enfatizou sua gratidão ao América pelo apoio diante do momento de dificuldade e citou, especialmente, Marcus Salum, coordenador de futebol do clube. “Sou muito grato. Eu me sinto muito afortunado em estar numa instituição como o América”, afirmou.
Longe dos gramados, o atacante colombiano tenta se manter envolvido no dia a dia do restante do elenco com mensagens de incentivo. “Mesmo no hospital, nunca deixei de enviar palavras incentivando meus companheiros. Não queria que vissem que eu estava numa situação de dificuldade. Queria transmitir para eles a confiança que tenho em cada um deles”, acrescentou.