Boa campanha faz o clube de Poços de Caldas vender 1500 camisas este ano

Henrique André - Enviado especial - Hoje em Dia
02/05/2015 às 08:04.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:52
 (Carlos Henrique/Hoje em Dia)

(Carlos Henrique/Hoje em Dia)

POÇOS DE CALDAS – A façanha da Caldense fez a venda de camisas do clube em Poços de Caldas crescer 200% em relação à média de anos anteriores. De acordo com Paulo Nei, gerente de marketing do clube, 1500 camisas – sendo mil do time e outras 500 em comemoração aos 90 anos do clube – foram vendidas este ano. O corriqueiro era um número em torno de 500 unidades.   A camisa oficial da Caldense é vendida apenas na sede social do clube, e custa R$ 110. Já a camisa da edição comemorativa tem um valor mais em conta para o torcedor: R$ 50.   Apesar do crescimento na venda de camisas, não é possível sentir em Poços um grande envolvimento da população com a final do Mineiro. Os 13 graus registrados em termômetros da cidade traduzem, de certa forma, o clima para a grande decisão.   O que mais se vê nas ruas da cidade são camisas de clubes de São Paulo. Camisas do clube da cidade vestem apenas os poucos torcedores que vão prestigiar os jogadores no Ninho dos Periquitos, centro de treinamentos da Veterana.   Satisfeito com a venda, o gerente de marketing tenta explicar o paradoxo das poucas camisas vistas nas ruas da cidade. Segundo ele, o futebol aquece à medida que a partida se aproxima. “Com certeza, veremos muitas camisas neste final de semana. Os torcedores vão aparecer nas ruas e vão nos prestigiar em Varginha”, afirma.   Barraca do Mané O comerciante Manoel Menezes, de 62 anos, é um dos poucos que exibem o escudo da Caldense no dia a dia. Há 34 anos, ele vende frutas no mercado da cidade. Na bancada principal da “Barraca do Mané”, lá está uma bandeira do clube do coração.    Segundo ele, o fato de a partida decisiva do Estadual acontecer em Varginha resultou na pouca empolgação da cidade.   “O jogo não vai ser tão perto. Durante a semana, é mesmo muito difícil vermos camisas do time (Caldense) pela cidade”, conta o comerciante. “As últimas campanhas ruins também afastaram muita gente da Caldense”, teoriza Mané.

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