Boa Esporte desafia Guarani para manter tradição mineira no Campeonato Brasileiro

Da Redação
esportes@hojeemdia.com.br
04/11/2016 às 22:53.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:32
 (LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO)

(LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Boa Esporte recebe o Guarani, às 18h45, no Melão, em Varginha, na partida de volta pela final da Série C, tentando manter uma tradição mineira neste século, que é levantar taças das várias divisões do Campeonato Brasileiro.

Com o 1 a 1 na partida de ida, no último sábado, no Brinco de Ouro, em Campinas, o Boa será campeão com um empate sem gols. A repetição do placar da semana passada leva a decisão para os pênaltis. O Guarani joga por um empate a partir de 2 a 2. Quem vencer o jogo será campeão.

Além da vantagem de jogar em casa, o Boa tem o retrospecto a seu favor, pois ainda não foi derrotado como mandante nesta Série C. Foram 11 jogos, com oito vitórias e três empates. O próprio Guarani já visitou Varginha e saiu derrotado. Na ocasião, o Boa ganhou por 1 a 0, em 21 de agosto, ainda na primeira fase da competição.

Rotina

Se o Boa Esporte levantar a taça em Varginha, o futebol mineiro chegará à sua oitava conquista de Campeonato Brasileiro neste século, com títulos nas quatro divisões. Essa história começou com o Cruzeiro, campeão da Série A em 2003. Três anos depois, o rival Atlético ganhou a primeira edição da Série B por pontos corridos.

Em 2009, foi a vez do América ser campeão, vencendo a Série C. Na Série D, todas as taças foram conquistadas por clubes do interior. A primeira com o Tupi, em 2011. Em 2014, foi a vez do Tombense. Mais duas taças da Série A vieram para Minas recentemente, pois o Cruzeiro foi bicampeão da principal competição nacional de clubes em 2013 e 2014.

O título do Boa hoje fará com que Minas, em 16 temporadas disputadas neste século, passe a ter o dobro de títulos do Campeonato Brasileiro se consideradas a disputas de 1971 a 2002. Neste período, o Atlético venceu a Série A, em 1971, e a Série B foi vencida por Villa Nova (1971), Uberlândia (1984) e América (1997).

*Colaborou Leonardo Parrela

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