Boa Esporte e Paysandu medem forças em busca de reabilitação

Gazeta Press
08/10/2013 às 08:38.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:09

Depois de frustrar a torcida jogando com portões abertos no Melão, a diretoria do Boa Esporte decidiu fazer várias mudanças na equipe que vem acumulando derrotas seguidas na Série B do Brasileiro. Ao todo, cinco atletas foram dispensados e já não enfrentam o Paysandu, jogo nesta terça-feira, às 21h50, no estádio da Curuzu, com as duas equipes buscando a reabilitação.

A Coruja do Sul de Minas chegou a brigar para entrar no G4 até o fim do turno, mas o baixo rendimento da equipe nos últimos jogos fez o time de Varginha despencar para o 12º lugar com 35 pontos. A situação não agradou a cúpula boveta que optou por liberar o zagueiro André Astorga, o lateral Leandrinho, o volante Olívio e os atacantes Juba e Wilker.

Desde o início do Brasileiro da Série B, o elenco do Boa Esporte vem sofrendo várias mudanças que atrapalham o trabalho do técnico Nedo Xavier, que não consegue repetir as escalações, e consequentemente a equipe sente a falta de entrosamento durante as partidas. Ao todo o Boa Esporte já usou 45 jogadores no Brasileirão, sendo que quase a metade deles já deixaram o clube, a grande maioria por apresentar um futebol pouco convincente.

Desde o início da Série B, o pensamento do Boa Esporte era evitar o rebaixamento, mas chegou a sonhar em alguns momentos com uma posição na frente da tabela, mas agora, a meta é exclusivamente somar pontos para evitar o risco de queda. A situação do Paysandu é parecida com dos mineiros, sendo que o risco do Papão de cair é ainda maior que do time de Varginha.

O time paraense é o 16º colocado com 28 pontos, apenas um ponto acima do São Caetano, que já frequenta a zona de rebaixamento. Para fugir um pouco da parte de baixo da tabela, a diretoria do Papão e o técnico Vágner Benazzi convocam a torcida para lotar a Curuzu e ajudar a equipe a somar três pontos.

"Precisamos do torcedor. Não adianta falar que o jogo é às 21h50, pois não somos nós que marcamos, mas sim a CBF que impõe isso. Sei que é cansativo para o torcedor, mas necessitamos dele. Esse time quando joga do lado da torcida é um e sem ele é outro. Peço que as pessoas que realmente gostam do Paysandu que lotem a Curuzu e façam o time ser mais forte dentro de campo", disse Benazzi. 

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