Bolsonaro faz piada com rebaixamento da Raposa: 'Alguém vai ver Cruzeiro e Asa de Arapiraca?'

Guilherme Piu
@guilhermepiu
28/06/2020 às 12:17.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:53
 (Reprodução)

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O presidente Jair Bolsonaro visitou Minas Gerais na manhã do último sábado (28) e polemizou com o futebol. Em Araguari, no Triângulo Mineiro, o Chefe de Estado Brasileiro fez uma zoeira com o rebaixamento do Cruzeiro à Série B. 

"Alguém vai ver Cruzeiro e Asa de Arapiraca na Segunda Divisão ou não?", disse, acenando para o público presente, sem se atentar que o time alagoano não disputará à Série B do em 2020. 
Em tom de gozação o presidente arrancou risadas de parte dos presentes, mas o Asa de Arapiraca não faz parte dos 20 que jogarão à Segunda Divisão nesta temporada. 

Jair Bolsonaro acenou para o público sem máscara, ignorando recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) como medida de prevenção ao coronavírus. Só no Brasil a doença já matou mais de 57 mil pessoas e infectou quase 1,5 milhão de pessoas.

Alguém? pic.twitter.com/bob9r8tSZL— Fael Lima (@faelslim) June 28, 2020

  

Cruzeiro e personagens da política

Não é a primeira vez que o Cruzeiro vira motivo de chacota por personagens políticos em 2020. Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, filho do presidente, Fabrício Queiroz assistiu ao rebaixamento da Raposa no ano passado fazendo um churrasco na casa de Frederic Wassef, então advogado da família Bolsonaro, em Atibaia, no interior de São Paulo. 

“Até que enfim, hein mulher. Acordou, hein. Devia ter tomado todas ontem. Felipe arrumou umas ‘amiguinhas’ aqui. Nós então fizemos um churrasquinho aqui. Umas garotinhas ‘bacaninhas’ e vimos o Cruzeiro ser rebaixado… o Cruzeiro ser rebaixado tomando uma Corona aqui com limãozinho… Muito bom!”, disse Fabrício Queiroz, em mensagem de Whatsapp enviada à sua esposa no dia 8 de dezembro, data da queda do time estrelado. 

Queiroz está preso no Rio de Janeiro e segue investigado por suspeita de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Segundo apurações das autoridades, Queiroz era o operador do esquema que também envolve Flávio Bolsonaro, hoje Senador da República, mas à época dos fatos, deputado estadual no Rio. 

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