Brasil aplica 3 a 0 na Suécia em despedida de estádio do título mundial de 58

Vinícius Las Casas - Do Portal HD
15/08/2012 às 16:53.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:29
 (AFP PHOTO/JONATHAN NACKSTRAND)

(AFP PHOTO/JONATHAN NACKSTRAND)

Ainda de ressaca com a derrota na final olímpica, 2 a 1, para o México, a seleção brasileira, com a adição de alguns veteranos, encarou a Suécia em jogo amistoso. O Brasil conseguiu a vitória, 3 a 0, sem uma exibição de gala e aproveitando os vários desfalques do rival, como o principal craque adversário, Zlatan Ibrahimovic.

O amistoso marcou o último jogo no estádio Rasunda, local que os brasileiros faturaram sua primeira Copa do Mundo, em 1958, em cima da própria Suécia. Campeões e vices naquele ano estiveram presentes para acompanhar o duelo derradeiro da arena, que será demolida para a construção de uma mais moderna.

O JOGO

O Brasil começou sonolento e sentindo o pouco entrosamento da nova equipe, que contava com as entradas Daniel alves, Ramires, David Luiz e Paulinho, que não foram a Londres para disputa da olimpíada. A seleção errava passes e pouco produzia ofensivamente.

No entanto, na defesa, a equipe nacional também não sofria com os ataques suecos. Sem Ibrahimovic, a seleção sueca apresentou uma equipe muito confusa e de pouco talento. os zagueiros brasileiros tinham tranquilidade para impedir as investidas rivais. Com o passar do tempo, o Brasil tomou conta da posse de bola e as oportunidades de gol foram surgindo.

Aos, 18, Neymar aproveitou rebote de bola na trave e tocou, sem goleiro, para as redes. O auxiliar assinalou impedimento do atacante, de forma errada, evitando a abertura do placar. Mas era questão de tempo para a seleção assinalar seu primeiro tento. Aos 29, Neymar, de novo, recebeu na área, sem marcação, e cruzou para Thiago Silva, que passou da linha da bola e não conseguiu empurrar para o gol vazio.

Aos 31, a rede, enfim, balançou. O gol que já amadurecia saiu com Leandro Damião. O centroavante aproveitou cruzamento de Neymar e subiu sozinho, na pequena área, cabeceando de forma consciente para abrir o marcador. Após a abertura do marcador, a seleção voltou ao futebol burocrático, pouco produzindo e demonstrando um baixo interesse no amistoso.

ETAPA FINAL

O sono que a seleção encerrou o primeiro tempo começou o segundo. Com pouca criatividade e presença ofensiva, o Brasil não ameaçava o gol de Isaksson, que demonstrava certa insegurança debaixo da trave. Neymar era um dos poucos que demonstravam interesse em exibir um bom futebol.

Ramires, por causa do esquema tático, ficava muito preso na marcação, pouco apoiando o ataque - característica mais forte do ex-cruzeirense. Leandro Damião ficava muito isolado na frente, já que Oscar estava apagado e Neymar voltava muito. A formação brasileira, caso o adversário fosse mais perigoso, sofreria alguma dificuldade. Sorte brasileira que do outro lado estava um remendo da seleção sueca. o goleiro Gabriel pouco precisou se preocupar e não foi exigido durante a maior parte do confronto.

Sem precisar de esforçar demais, a seleção chegou ao seu segundo e terceiro gols. Aos 39 minutos. Hulk chutou de fora da área, a bola desviou no meio do caminho e sobrou para Daniel Alves cruzar para Alexandre Pato, que apenas desviou de cabeça. Pato seguia empolgado, após entrar já nos minutos finais. O atacante partiu para cima da marcação e foi derrubado dentro da área. Ele mesmo, aos 41, foi para a cobrança e definiu a vitória brasileira.

Arrastada, a segunda etapa chegou ao seu final, assim como a comemorativa partida. Com a seleção brasileira se dedicando apenas durante 15 minutos no primeiro tempo e cinco no segundo, o resultado foi construído e, como em 1958, o Brasil novamente derrotou os suecos em Rasunda.

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