Brasil comemora vaga na final do revezamento 4x400m; 'Montanha' lamenta erros

Estadão Conteúdo
esportes@hojeemdia.com.br
20/08/2016 às 09:03.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:28
 (AFP PHOTO / Johannes EISELE)

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O Brasil garantiu uma inesperada vaga na final do revezamento 4x400 metros dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira, no Engenhão. O quarteto - formado por Pedro Burmann, Alexander Russo, Peterson dos Santos e Hugo de Sousa - terminou em quarto lugar na segunda bateria e contou com a desqualificação da Grã-Bretanha e de Trinidad e Tobago para avançar com a oitava e última posição geral.


O tempo de 3min00s43 foi a melhor marca da equipe brasileira. "Fizemos uma boa corrida e atingimos nosso melhor resultado este ano", exaltou Peterson. "Amanhã (sábado) o objetivo é correr abaixo dos três minutos", disse Alexander. A final será disputada às 22h35. Potências na velocidade, Jamaica e Estados Unidos foram os mais rápidos em primeiro e segundo lugar, respectivamente.

 
No revezamento 4x400 metros feminino, a equipe brasileira foi eliminada na fase classificatória. A equipe, composta por Joelma Sousa, Geisa Coutinho, Letícia Cherpe e Jailma de Lima, terminou em último lugar na primeira bateria, com o pior tempo entre as 16 participantes. No cronômetro, as brasileiras registraram 3min30s27 - melhor marca da temporada.

 
Na final do lançamento de martelo, o brasileiro Wagner Domingos ficou longe de seu melhor desempenho. Com 72,28 metros em sua terceira tentativa, o atleta da casa ficou na 12ª e última colocação entre os finalistas dos Jogos Olímpicos. "Depois que queimei na primeira tentativa, sabia que precisava conseguir uma boa marca na rodada seguinte, mas tive alguns erros técnicos e não fiz bons lançamentos", disse o atleta, conhecido como "Montanha".

 
Apesar do resultado ruim nesta sexta-feira, o recordista sul-americano já tinha conseguido um feito histórico para o País. O Brasil não tinha um representante no lançamento de martelo desde Carmine Di Giorgi nos Jogos de Los Angeles, em 1932. O campeão da prova foi Dilshod Nazarov, do Tajiquistão, com 78,68m. A prata ficou com Ivan Tsikhan, da Bielo-Rússia, com 77,79m, e o bronze foi para a Polônia, com Wojciech Nowicki (77,73m).

 
Segundo colocado, Tsikhan ficou dois anos afastado das competições após ser flagrado no exame antidoping. Mas diz que o assunto ficou no passado. "A maior prova são as amostras que colheram de mim. Estou sob controle e estou registrado no sistema Adams. Minhas amostras foram mandadas para um laboratório em Colônia. Pode perguntar ao laboratório quantas amostras em forneci esse ano", declarou.

 
OUTRA PROVA - A queniana Vivian Cheruiyot estabeleceu o novo recorde olímpico (14m26s17) e conquistou a medalha de ouro nos 5.000 metros nesta sexta. O recorde olímpico era da romena Gabriela Szabo (14m40s79). "Estou muito feliz por mim e por minha família. Deve ser minha última Olimpíada e Deus me deu o ouro", disse a nova campeã olímpica e bicampeã mundial.

 
A favorita era Almaz Ayana, etíope que havia conquistado o ouro com recorde mundial na prova dos 10.000 metros no primeiro dia de disputa do atletismo. Ayana liderou boa parte da prova, mas não suportou a parte final e ficou apenas em terceiro lugar. A medalha de prata foi para a queniana Hellen Obiri com 14m29s77.

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