A França conseguiu tirar o sossego da seleção brasileira masculina de vôlei na Liga Mundial 2013. Sem tempo para se recompor da perda da invencibilidade, no último sábado, e, consequentemente, da liderança do grupo A, o time enfrenta uma difícil sequência na competição. Na sexta-feira, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, tem pela frente a nova primeira colocada da chave, a Bulgária, com 14 pontos.
Na semana seguinte, o encontro é contra o terceiro colocado, os Estados Unidos, no Rio de Janeiro. Já é tradição a equipe americana protagonizar grandes duelos com o Brasil, especialmente na Liga Mundial.
Apesar dos confrontos complicados, o levantador e capitão Bruninho ressalta que os brasileiros dependem apenas dos próprios resultados para se garantirem na fase final da competição, que acontecerá em Mar del Plata, na Argentina, entre os dias 17 e 21 de julho. “A França já passou. Agora é pensar para frente. Ainda dependemos apenas das nossas forças para ir a Mar del Plata. Mas precisamos de mais ‘sangue nos olhos’ para nos classificarmos. Por ser um time em construção, só querendo muito é que vamos conquistar vitórias. Não temos moral nem entrosamento para ganhar só na camisa. Vamos trabalhar muito para enfrentar a Bulgária”, argumenta.
Pressão
O fato de jogar as próximas partidas em casa não necessariamente é um ponto positivo para o time de Bernardinho. É grande a pressão de uma torcida acostumada a ver a seleção constantemente dar show. No entanto, Bruninho alerta que os jogadores precisam se acostumar cada vez mais às cobranças, já que os próximos Jogos Olímpicos serão no Rio de Janeiro, em 2016.
“Lógico que existe a pressão, porque representamos o atual campeão mundial. Temos a responsabilidade de ir à fase final. Precisamos entender que a pressão vai ser assim nesse ciclo olímpico inteiro, porque as Olimpíadas vão ser no Rio. A Liga Mundial é mais um teste e temos de passar por isso”, destaca o levantador. Para ele, não é hora de lamentar e ficar pensando no que passou.