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SAMARA (Rússia) - A Seleção Brasileira divide o futuro na Copa do Mundo de 2018 nesta segunda-feira (2), diante do México, pelas oitavas de final. Nada de Moscou ou São Petersburgo. De Sochi, a parada é em Samara, terra dos cosmonautas, e também do Krylya Sovetov.
"Asas Soviéticas" em russo, o time fundado durante a Segunda Guerra na região que foi o centro do desenvolvimento de projetos espaciais da URSS, o Krylya já abrigou jogadores brasileiros, sendo três tendo ligações com o Atlético.
No passado, a equipe que voltou à Primeira Divisão do Campeonato Russo, contou com os serviços dos ex-atacantes Rôni e Catanha. Este, naturalizado espanhol, com passagem "esquecível" para a torcida do Galo, participando da ida para a Série B. O outro, ao contrário, virou personagem da volta à elite. O ex-artilheiro do Fluminense também jogou no Cruzeiro após passagem pelo lado alvinegro de BH.
Além dos dois centroavantes, outro ex-atleticano que defendeu as cores azuis do Sovetov foi o ex-meia Souza. Com duas passagens pelo Galo, ele inclusive foi vendido pelo clube mineiro aos russos na temporada 2003, e por US$ 3,6 milhões de dólares.
O Krylya Sovetov retornou à elite do futebol russo depois de terminar em segundo lugar na segunda divisão. E a volta será triunfal, já que passará a mandar seus jogos na Arena Cosmos (Arena Samara no embargo da Fifa), o palco de Brasil x México às 18h local (11h de Brasília).