Brasileiros do polo são cortados após ‘escaparem’ da Vila Olímpica

Estadão Conteúdo
17/08/2016 às 16:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:25
 (Divulgação/CBDA)

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Um ano depois de Thye Mattos ser tratado como fugitivo pela polícia do Canadá, acusado de abusar sexualmente de uma mulher durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, mais um goleiro do polo aquático causa problemas para a delegação brasileira. Vinicius Antonelli, acompanhado de Paulo Salemi, outro jogador da seleção, deixou a Vila Olímpica sem autorização na noite de terça-feira. Ambos foram cortados assim que a informação chegou ao técnico do time, Ratko Rudic.

À reportagem do Estado de S. Paulo, Vinicius, conhecido também pelo apelido de Bin Laden, confirmou a informação. Admitiu que deixou a Vila sem autorização e que foi punido conforme as regras. Os dois já foram desligados da delegação, apesar de o Brasil ainda ter mais dois jogos a fazer, pelo torneio de consolação.

Na terça, o time perdeu da Croácia nas quartas de final e deu adeus à briga por medalhas. Bin Laden é reserva do time e quase não jogou durante a Olimpíada, uma vez que o sérvio Slobodan Soro foi naturalizado para ser titular e tem nível muito superior. O jogador do Pinheiros só entrou na piscina nos segundos finais contra a Croácia, como reconhecimento de Rudic.

No ano passado, Thye abandonou às pressas a delegação brasileira em Kazan, na Rússia, às vésperas do Mundial de Esportes Aquáticos, com temor de ser preso. Bin Laden teve que jogar toda a competição sem reserva. Este ano, Thye voltou a treinar com a seleção, mas foi cortado antes dos treinamentos feitos na Europa, uma vez que não pode deixar o País. Carioca, esteve na maior parte dos jogos da seleção na Olimpíada.

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