Briga por Patric: Atlético vence na Fifa, mas clube turco vai ao TAS cobrar 1 milhão de euros

Frederico Ribeiro
14/02/2019 às 19:37.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:33
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

O lateral Emerson viajou na tarde de quinta-feira (14) pra Espanha a fim de assinar contrato com o Barcelona e o Bétis. A segunda maior venda da história do Atlético também servirá para amortizar dívidas do Galo na Fifa, local de batalhas jurídicas do clube, uma inclusive envolvendo o substituto do lateral-direito no time, Patric, numa cobrança de 1 milhão de euros da qual o Atlético teve vitória inicial.

Criticado pela torcida "volta e meia", Patric deve perder o posto para Guga, contratado para ser o substituto de Emerson. Patric é motivo de discussão judicial do Galo na Fifa em duelo com o Osmanlispor. O clube turco havia fechado pré-contrato com Patric em 2015, quando o jogador entraria num vínculo com o Atlético cuja a validade seria de seis meses.

Patric acabou 'rasgando' o acordo com os europeus e, depois de um castigo, voltou a jogar no Galo. Naquela oportunidade, ele postou foto com camisa e cachecol do Osmanlispor, o qual o Atlético conseguiu provar aliciamento na Fifa e vencer a decisão em primeira instância.

O Osmanlispor não se deu por vencido e entrou com recurso da decisão na Corte Arbitral do Esporte, o TAS. Entre uma discussão e outra, o Osmanlispor chegou a solicitar a transferência do meia-atacante Dodô para dar a questão como encerrada.Reprodução

"Em relação ao time turco e o Patric, nós ganhamos a questão na Fifa e iniciamos uma discussão - porque há recurso - se haveria possibilidade, da história de empréstimo de Dodô, para pagar alguma coisa e a gente matar de vez a questão. Mas não houve a  composição. Eles fizeram recurso e a fase está em processo de julgamento. Mas o Atlético ganhou a questão em primeiro grau", comentou ao Hoje em Dia o vice-presidente do Galo, Lásaro Cândido.

"Provamos que no caso o time turco quebrou as regras ao promover aliciamento em período no qual o Patric não estava autorizado a fazer pré-contrato. Além do mais, o Atlético deveria ser ciente da abordagem faltando seis meses. Provamos que esta abordagem foi acima dos seis meses. O clube postou o jogador com a camisa, algo que não se pode fazer. Galo foi totalmente absolvido pela Fifa", completou o advogado. 

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