Código de Ética põe em xeque candidatura de presidenciável do Bahia

Gazeta Press
03/12/2014 às 20:42.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:15

A eleição para presidente do Bahia segue movimentada. A divulgação da Junta Comercial do Estado da Bahia (JUCEB) aponta que Antônio Tillemont, um dos candidatos, segue como sócio ativo da Antoniu's Assessoria Esportiva LTDA. Como a empresa agencia a carreira de mais de 20 atletas do Tricolor, o debate no clube é quanto à moralidade e a possível ilegalidade na candidatura de Tillemont.   Antes da divulgação do documento pela JUCEB, o candidato garantiu ter se afastado da diretoria da empresa. “Não existe um entendimento jurídico que um empresário não pode se candidatar. O que eles querem é me afastar, porque veem cada vez mais força na minha candidatura”, declarou, lembrando que o Estatuto do clube não proíbe claramente que um empresário concorra ao cargo.   A discussão gira em torno do Código de Ética e Conduta do Bahia, que está em vigor desde o último mês de setembro, quando foi aprovado pelo Conselho Deliberativo. O código explica que “devem ser evitadas pelos funcionários, colaboradores e membros da Diretoria Executiva situações suscetíveis de originar conflitos de interesse”. Além disso, prevê que os membros do clube deve se abster de tomar decisões em entidades que tenham exercido função administrativa nos últimos dois anos.   Tillemont contesta o código. “Funcionário do Bahia, não sou. E presidente não é funcionário. O código de ética foi aprovado há pouco tempo, não foi nem colocado em prática”, argumenta ao jornal A Tarde, à espera dos desdobramentos da situação. O pleito está marcado para o próximo dia 13.

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