Caetano reconhece excessos do Galo em reclamações contra arbitragem, mas revela cobrança à CBF

Lucas Borges
@lucaslborges91
29/06/2021 às 16:25.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:17
 (Pedro Souza/Atlético)

(Pedro Souza/Atlético)

Além dos resultados ruins, os recentes jogos do Atlético têm sido marcados pelas efusivas reclamações de jogadores, membros da comissão técnica e dirigentes contra a arbitragem.

Seja no decorrer da partida, no intervalo ou até após as partidas, a cobrança em cima dos donos dos apitos tem sido intensa.

Recentemente, o diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano, o auxiliar-técnico Éder Aleixo, e o treinador Cuca foram citados nas súmulas do jogo, por ofensas direcionadas ao trio de arbitragem.

O técnico do Atlético, inclusive, foi expulso depois do encerramento da partida contra o Ceará, na última quinta, pelo árbitro Leandro Vuaden. As ofensas proferidas à Vuaden geraram um pedido público de desculpas de Cuca no dia seguinte ao duelo no Castelão.

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, Rodrigo Caetano afirmou que a diretoria tem agido internamente para tratar sobre a situação, mas também criticou a postura dos árbitros.

"Isso (excessos nas reclamações) também estamos trabalhando. Tudo que passa do ponto traz prejuízo. Nossos atletas têm que estar com foco somente no campo. Já fizemos representação à CBF pela forma de intimidação e até ameaças dos árbitros, não só com o Galo. Nosso papel de formalizar nossa insatisfação. Às vezes passei do meu ponto, serei julgado e vou me defender. Toda ação, tem uma reação. Precisamos deixar os árbitros de lado mas que eles também façam sua parte e não ameaçar nossos jogadores. Podem ter certeza que vamos trabalhar isso, é nosso papel também".

Em seguida, o dirigente relatou que a preocupação com a atuação da arbitragem tem sido relatada pelos jogadores frequentemente.

"Os atletas também nos cobram um posicionamento para que tenhamos isenção da arbitragem. Esse ingrediente novo, que os árbitros estão utilizando a mais sua autoridade, não dialogar, nem entender tomada de decisão. Não vamos nos cansar de nos posicionar quando nos sentimos prejudicados. É tentar diminuir nossa reclamação pública, porque nos trazem prejuízos. E quanto mais falamos mais repetem".

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